Exposición en Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

Cromomuseu: Pós-Pictorialismo no Contexto Museológico

Dónde:
Museo de Arte de Río Grande do Sul Aldo Malagoli - MARGS / Praça da Alfândega, s/n / Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Cuándo:
06 dic de 2012 - 31 mar de 2013
Inauguración:
06 dic de 2012
Comisariada por:
Descripción de la Exposición
Artistas: Ado Malagoli, Alberto Bitar, Aldo Locatelli, Alessandro Amorin, Alfredo Nicolaiewsky, Alice Brueggemann, Almandrade, André Petry, Anestor Tavares, Angelina Agostini, Angelo Guido, Anico Herskovits, Antônio Caringi, Arthur Timótheo Da Costa, Berenice Gorini, Britto Velho, Bustamante Sá, Camila Schenkel, Camila Sposati, Cândido Portinari, Carlos Alberto Oliveira, Carlos Asp, Carlos Fajardo, Carlos Krauz, Carlos Pasquetti, Carlos Petrucci, Carlos Scliar, Carlos Wladimirsky, Cibele Vieira, Cláudio Tozzi, Cristina Balbão, Crocco Studio Design - Heloísa Crocco E, Shaper Ogro, Daniel Escobar, Danielle Fonseca, Didonet Thomaz, Dione Veiga Vieira, Dirnei Prates, Dudi Maia Rosa, Edgar Koetz, Eduardo Cruz, Eduardo Haesbaert, Elaine Tedesco, Eleonora Fabre, Eliseu Visconti, Emiliano Di Cavalcanti, Enio Lippmann, Ernst Zeuner, Estephanio Fussbach, Fernando Corona, Fernando Lindote, Fernando Veloso, Flávia Fernandes, Flavya Mutran, Francisco Stockinger, Frank Schaeffer, Frantz, Franz Van Lenbach, Gastão Hofstetter, Gilberto Perin, Gilda Vogt, Gisela Waetge, Glauco Pinto De Moraes, Glauco Rodrigues, Guignard, Hans Steiner, Heitor Dos Prazeres, Heloisa Schneiders da ... Silva, Henrique Fuhro, Henry Geoffroy, Hilda Mattos, Iberê Camargo, Ilsa Monteiro, Iole de Freitas, Jo Vigiano, João Câmara, João Fahrion, João Vogt, Jorge Meditsch, José de Souza Pinto, José Lutzenberger, Joseph Bail, Karin Lambrecht, Karoly Pichler, Keyla Sobral, Laura Belém, Leandro Machado, Leda Flores, Lenir de Miranda, Leopoldo Gotuzzo, Leopoldo Plentz, Libindo Ferraz, Liciê Hunsche, Luciana Knabben, Lucila Vilella, Luiz Carlos Felizardo, Luiz Gonzaga, Luiza Prado, Lygia Pape, Mara Álvares, Marcos Sari, Maria Di Gesu, Maria Lídia Magliani, Maria Tomaselli, Mário Cravo, Mário Röhnelt, Marlies Ritter, Marta Loguércio, Martin Streibel, Mayana Redin, Milton Kurtz, Mira Schendel, Napoleone Grady, Neusa Poli Sperb, Nina Roosevelt, Oscar Boeira, Oscar Lippe, Oscar Pereira da Silva, Pablo Fabish, Paulina Eizirik, Paulo Flores, Paulo Osir, Paulo Porcella, Paulo Roberto Leal, Pedro Weingärtner, Peter Fox, Plínio Bernhardt, Rafael Pagatini, Roberto Cidade, Rodolfo Garcia, Romanita Disconzi, Rommulo Vieira Conceição, Rosa Bonheur, Saint Clair Cemin, Sandro Ka, Sonia Ebling, Suely Anna Kelling, Suzana Sommer, Tania Resmini, Teresa Poester, Teti Waldraff, Trindade Leal, Vasco Prado, Vitório Gheno, Wilbur Olmedo, Wilson Alves, Wilson Cavalcante, Yutaka Toyota.

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Cromomuseu é uma exposição sobre a experiência viabilizada pela cor no ambiente museológico. Esta é a primeira exposição que ocupa todas as galerias do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS) exclusivamente com obras do acervo da instituição, perfazendo um total de 223 obras de 147 artistas, localizadas em um arco histórico compreendido entre o século 19 até a contemporaneidade. Utilizando-se de um modelo cromolabiríntico de curadoria e mecanismos de justaposição, Cromomuseu pretende revolucionar o conceito de exposição museológica ao decretar o fim do chamado 'cubo branco' (pelo menos temporariamente) e instituir uma disposição cromática como alternativa ao espaço convencional de exibição de obras consagradas juntamente com a arte moderna. Ao fazê-lo, Cromomuseu oferece como alternativa a possibilidade, tanto de experienciar a arte por meio do cromatismo espacial, quanto de fazer escolhas interpretativas baseadas na confluência da luz e do olhar de onde, em última instância, origina-se a cor. A exposição foi dividida em oito segmentos distintos, cada um deles apresentando o desenvolvimento de um elenco de questões conceituais que se articulam ao todo da exposição e apresentadas em galerias separadas do museu. Para cada um destes segmentos, foi escolhida uma denominação, assinalando a problemática que eles exploram através dos diversos assuntos desenvolvidos no desenrolar da exposição:

 

1) CROMOTECA: A EXPERIÊNCIA [Pinacoteca] A principal área de exposições do MARGS é conhecida tradicionalmente pelo nome de Pinacoteca. Nesta exposição, ela se transforma em Cromoteca, ou seja, esse espaço torna-se um dos centros gravitacionais do projeto curatorial, transformado em um ambiente de pura cor. É nesse espaço em que o visitante terá realizada a experiência total da cor graças à disposição das obras no espaço extensivamente colorido das paredes do museu e de todos os mecanismos de display para exibir obras. Entretanto, nesse caso, a cor não é mais celebratória, mas consciente de seu papel político de inclusividade.

 

2) CROMOFOBIA: A CULTURA [Galeria Aldo Locatelli] Ao longo da história, a cor foi discriminada em diversos momentos. Muitas vezes, ela foi concebida como excessivamente feminina, kitsch, fora de moda, carnavalesca, de mau gosto. A produção artística mudou radicalmente nossa percepção em direção à cor, tornando-a acessível à convivência cotidiana, alargando nossa percepção de uma variedade de tonalidades e promovendo, em muitos aspectos, a criação de cores nunca antes imaginadas. O processo de democratização da cor não só a conduziu a um status de grande significado no campo da experiência, como também expandiu nossa capacidade de ver para muito além de quaisquer limitações culturais. Para esse segmento da exposição, foi escolhida a cor branca para as paredes, somada a obras que a adotaram como desinteresse ou negação da cor. Aqui, certa assepsia ronda o espaço expositivo, que pode ser definido como aquele que se convencionou chamar de o tradicional cubo branco, com sua ausência de interferência de luz natural, cor ou cheiro. Considerando ainda o espaço da Pinacoteca com suas superfícies excessivamente coloridas, a galeria Aldo Locatelli e as Salas Negras oferecem dois pontos equidistantes de experiência do espaço expositivo, tanto em termos de complementaridade quanto de oposição.

 

3) CROMOCOR: A POLÍTICA [Galeria Iberê Camargo] O uso da cor no ambiente social é produto de séculos de convenções culturais estabelecidas, que mudam em maior ou menor grau de acordo com as diversas sociedades e com as experiências culturais de cada grupo de indivíduos. Nesse sentido, a cor torna-se política. A arte refletiu essas mudanças mais do que qualquer outro ramo do conhecimento, e a cor empregada nos objetos artísticos mostra os desafios que a arte vem assinalando no âmbito das mais variadas proposições criativas na contemporaneidade. O ingresso da cor no universo social ou uma socialização da cor, por assim dizer atingiu seu ápice no Brasil com os parangolés de Hélio Oiticica, em que o gesto do artista libertou as características reprimidas da cor e liberou-as no espaço.

 

4) CROMOCUBO: A IDEOLOGIA [Galeria Ângelo Guido] A experiência da arte não pode ser desvinculada do tradicional cubo branco, como ficou conhecido o consagrado espaço de exposições da modernidade. Sua capacidade de institucionalizar a arte moderna e de transformá-la no espaço privilegiado de veiculação da arte contemporânea tem-se mostrado quase uma norma quando se trata de exibir a produção artística da atualidade. A transformação do cubo branco em um espaço multicolorido para uma exposição, representa a subversão das premissas de canonização da produção da obra de arte, permitindo conceber o espaço de exposições como tendo uma relação mais estreita entre arte e vida. De modo geral, Cromomuseu constitui uma proposta que pretende expandir os limites da experiência da cor para além do espaço expositivo. Concebida como uma proposição inclusiva de caráter prescritivo, a exposição configura-se como um campo de ação discursivo de grande extensão conceitual ao estender a plataforma de configuração para todo o museu.

 

5) CROMOFORMA: O ESPAÇO [Galeria Oscar Boeira] A cor é um elemento capaz de alterar nossa percepção da forma e, por consequência, da realidade. A arte, mais do que qualquer outra manifestação da produção e do conhecimento, explorou tal possibilidade em suas experiências. Outras esferas da produção, como a arquitetura e a tecnologia de produtos, também o fazem com igual relevância. A cor e suas relações espaciais têm sido aspectos de grande significado ao longo da história da humanidade.

 

6) CROMODRAMA: A EXPRESSÃO [Galeria Pedro Weingartner] O uso da cor é uma via de manifestação de expressão na arte e na cultura. A dramatização da cor como mecanismo de expressão representa um dos mais significativos fenômenos da história da arte e atravessa todos os seus períodos, seja por seu excesso, seja por sua ausência. Esse segmento pretende explorar a experiência dramática e expressiva da cor através da conexão entre as cores encontradas nas obras e o espaço colorido que foi construído para abrigá-las.

 

7) CROMOFAGIA: A ABSORÇÃO [Galeria João Fahrion] Ao longo dos séculos, a cor tem sido absorvida de diversas maneiras. As diferentes convenções culturais elevaram ou relegaram as cores a diferentes status. A cultura contemporânea mais recente assumiu a cor como um dispositivo de democratização das relações de interatividade, experiência e celebração. Ela passa a ser absorvida em sua integridade sob uma perspectiva mais democrática. A definição que passa pela absorção designa um espaço mais público para a visibilidade das obras: a cor absorvida no espaço público. Para esse segmento da exposição, foi criada uma 'galeria invertida', onde um conjunto de obras de diversos períodos estão dispostas para o lado de fora do museu em direção ao espaço externo.

 

8) CROMONOMIA: A AUSÊNCIA [Salas Negras] A restrição à cor representa uma perda material; porém, para a experiência estética, ela significa um acréscimo de grande significado. Obras monocromáticas significaram uma radicalização do espaço pictórico desde o seu advento. Para esse segmento, foram escolhidas predominantemente obras monocromáticas nas cores preto e branco, que constituem o estágio mais radical da experiência monocromática na obra de arte. A economia política do monocromo presumia a supressão da variedade colorística com o objetivo de obter um ganho de impacto pela concentração máxima da intensidade da cor. Contudo, essas não são obras monocromáticas puras, mas híbridas. Cromonomia introduz uma série de questões relativas a uma economia do monocromo e sua emblemática existência no campo da arte.

 

Gaudêncio Fidelis

Curador da exposição e diretor do MARGS

 

 

 
Imágenes de la Exposición
Almandrade

Entrada actualizada el el 26 may de 2016

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