Exposición en Lisboa, Portugal

José Pedro Croft. 2 desenhos, 2 esculturas

Dónde:
Galeria Vera Cortês / Rua Joao Saraiva, 16 - 1 / Lisboa, Portugal
Cuándo:
17 nov de 2017 - 20 ene de 2018
Inauguración:
16 nov de 2017 / 22:00
Horario:
Terça a Sexta: 14 –19 h. Sábado: 10 –13 h, 14 –19 h
Precio:
Entrada gratuita
Organizada por:
Artistas participantes:
Descripción de la Exposición
A Galeria Vera Cortês apresenta 2 desenhos, 2 esculturas, a mais recente exposição individual de José Pedro Croft em Portugal, depois da sua representação nacional na última edição da Bienal de Veneza, ainda em curso, e a sua primeira exposição individual na galeria. José Pedro Croft é um dos mais importantes artistas portugueses e um dos principais responsáveis pela renovação da escultura portuguesa, iniciada no final dos anos oitenta. A sua prática artística, inscrita tanto nesta disciplina como na do desenho ou da gravura, caracteriza-se por um cuidado processo de construção em que tanto o seu universo formal como a sua própria subjetividade se entrecruzam. As suas obras são sempre o resultado de uma investigação sobre o conjunto de processos que se desencadeiam a partir do interior destas, e nos quais se vislumbram as dimensões visuais, plásticas e poéticas dos objetos assim criados, produzindo uma atmosfera de equilíbrio precário entre pares ... dialéticos como estável e instável, vazio e cheio, ou ascensão e queda, e operando sempre uma reflexão sobre a natureza fundamentalmente transitória do universo. Em 2 desenhos, 2 esculturas são apresentadas, tal como o nome da exposição indica, quatro obras inéditas. Os dois desenhos apresentados, Sem Título, prosseguem de forma exemplar a reflexão que o artista tem vindo a desenvolver sobre a disciplina, projetando-a para além da sua aparente bidimensionalidade em direção ao campo fundamentalmente espacial, escultórico e arquitetónico da tridimensionalidade. Os cortes efectuados ao suporte, o papel, numa lógica subtrativa que não só remove matéria, como permite ver o que se encontra para além do trabalho, o espaço, e que assim é trazido para o interior da sua narrativa, definido-o e dando-lhe substância, a aplicação e sobreposição de grelhas bem como a utilização explícita da cor, remetem diretamente para o universo subjetivo de Croft e colocam estes dois desenhos numa trajetória direta e dialética que os relaciona incontornavelmente com o espaço que os acolhe. As duas esculturas, também Sem Título, operam de maneira completamente distinta entre si, ainda que no seu cerne se entreveja o mesmo tipo de preocupações características do processo de trabalho de Croft. Enquanto a peça de canto, mais pequena e subtil, se relaciona de forma fundamentalmente arquitetónica com o espaço, reagindo a este, definido-o, delimitando-o e enfatizando as suas propriedades intrínsecas, a peça que ocupa uma posição central na exposição, de grandes dimensões, convoca uma experiência do espaço que é mediada na sua quase totalidade pela relação física que estabelece com o visitante. O movimento circular que convoca, que advém não apenas da sua posição no espaço mas também, e talvez sobretudo, do seu elemento inferior, a sua base de sustentação, uma mesa de madeira giratória, define um espaço simultaneamente físico e narrativo. A aparente precariedade da parte superior é transmitida de forma física, sentindo-se diretamente no corpo, através do equilíbrio instável dos ângulos definidos e a improbabilidade da relação entre o peso do ferro e a leveza do vidro. Os jogos de luz, de sombra e os reflexos multiplicam e reconfiguram pontos de vista e linhas de fuga, propondo novos volumes e sugerindo uma vertigem perceptiva do espaço expositivo e da imagem do nosso próprio corpo nesse espaço. Os trabalhos de José Pedro Croft encetam assim diálogos complexos não apenas com o espaço e o contexto que as rodeiam, mas também com as formas e volumes que as definem enquanto objetos no mundo. Estruturas muito simples, herdeiras de um entendimento muito pessoal do minimalismo, que combinam aspetos formais com a materialidade dos materiais, sejam eles o ferro, a madeira, o vidro ou o papel, muitas vezes reforçadas pelo recurso à pintura industrial e a cores fortes, sugerem uma dialética entre escultura e pintura que transcende ideias pré-concebidas e historicamente estanques sobre a relação entre estas disciplinas.

 

 

Entrada actualizada el el 05 ene de 2018

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