Exposición en Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

Projeto Claraboia - Máquina Orquestra

Dónde:
Museu De Arte De Santa Catarina (MASC) / Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5.600 - Agronômica / Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
Cuándo:
25 may de 2017 - 02 jul de 2017
Inauguración:
24 jun de 2017 / 19:00
Horario:
De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Descripción de la Exposición
A primeira edição do projeto Claraboia, do MASC, traz a instalação performativa Máquina Orquestra, de Roberto Freitas, Marcelo Comparini e O Grivo. A exposição fica aberta à visitação de 25 de maio a 2 de julho de 2017, com entrada gratuita. Nos dias 24 e 25 de maio, ocorrerão performances às 19h, 20h e 21h. A conversa com os artistas está marcada para o dia 25 de maio, às 19h30. Máquina Orquestra surgiu da residência de mesmo nome realizada pelo Programa Rede Funarte Artes Visuais 10ª Edição e do Prêmio Elisabete Anderle 2014 que possibilitou que artistas de três estados do Brasil se encontrassem e produzissem um trabalho coletivo. Neste projeto O Grivo, coletivo formado pelos artistas Nelson Soares e Marcos Moreira de MG, Marcelo Comparini (SP) e Roberto Freitas (SC) abandonaram parcialmente seus trabalhos individuais por alguns meses em busca de uma colaboração em um ambiente horizontal, construindo uma pesquisa ... vertical que se materializou no que o grupo chama de instalação performativa. O trabalho feito a oito mãos é baseado em um conjunto de esculturas eletrônico-mecânicas capazes de ler e processar dados inscritos em bobinas de papel vegetal milimetrado perfurado. Esses dados alimentam e controlam um sistema de esculturas sonoras, sons sintéticos, vídeos de arquivo e câmeras ao vivo. Dentro dessas possibilidades materiais quase infinitas o grupo improvisa uma performance sonora que espacializa o som de uma forma escultórica dentro de uma situação de instalação audiovisual. Durante a residência o grupo criou três máquinas que lêem a informação perfurada no papel milimetrado. Nos moldes das pianolas do século XIX e dos computadores do começo do século XX, um programa é inscrito em uma bobina de papel, esse programa é lido por agulhas energizadas e transmitido por duas vias para periféricos. A primeira via é analógica, nela os dados acionam uma mesa controladora que endereça os sinais e relês capazes de acionar motores e outros periféricos analógicos. A segunda via é digital e para este caso os artistas criaram um hardware, baseado na tecnologia opensource arduino, capaz de transformar os dados das máquinas em uma rede sem fio de sinal MIDI (Interface Digital para Instrumentos Musicais). Com essa rede os artistas produzem sons sintéticos e controlam câmeras e dados pré-gravados de vídeo. A interação entre o programado nas bobinas e o improviso dos artistas junto ao material automatizado constitui a prática da performance. A performance é realizada por máquinas que trabalham num ritmo preguiçoso, alguns sons são escutados de tempos em tempos, o papel perfurado roda nas máquinas lentamente acionando as outras máquinas periféricas. Com o tempo, os artistas começam a interagir com as máquinas, vão acionando novos mecanismos e usando os dados gerados pelas máquinas para controlar sons sintéticos e vídeos. As performances duram em média 30 minutos e são baseadas no programa pré-perfurado nos papeis que alimentam as máquinas. Sobre os artistas Marcelo Comparini (Franca, Brasil, 1980) vive e trabalha em São Paulo. Graduado em Imagem & Som pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em 2014 foi contemplado pelo Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais 10ª edição com o projeto Máquina Orquestra em parceria com O Grivo e Roberto Freitas. Organizou exposições no ateliê 397 (2006 a 2009), foi cenógrafo, câmera-ator e videoarquiteto no Teat(r)o Oficina (2003 a 2007). Participou de exposições tais como Brazil: Arbeit und Freundschaft, Pivô, 2014, São Paulo; Ocorrências da Figuração na Pintura Contemporânea, SESC Vila Mariana, 2012; 7° Bienal do Mercosul, 2009, Porto Alegre; Gabinete, Museu Vítor Meireles, 2009, Florianópolis. Exposições individuais: Pega e Anuncia, 2012 e Balé das Salsichas, 2013, São Paulo. O Grivo - em fins de 1990 O Grivo realizou seu primeiro concerto em Belo Horizonte, iniciando suas pesquisas no campo da “Música Nova”. Interessado na expansão do seu universo sonoro e na descoberta de maneiras diferentes de organizar suas improvisações, o grupo vem desenvolvendo sua linguagem musical. Em função da busca por “novos” sons e por possibilidades diferentes de orquestração e montagem, O Grivo trabalha com a pesquisa de fontes sonoras acústicas e eletrônicas, com a construção de “máquinas e mecanismos sonoros”, e com a utilização, não convencional, de instrumentos musicais tradicionais. Em consequência desta pesquisa, que leva ao contato com os objetos e materiais mais diversos, cresce a importância das informações visuais e da sua organização nas montagens do grupo. A isto se soma um diálogo, também ininterrupto, com o cinema, vídeo, teatro e a dança. Nas instalações/concertos o espaço de fronteira e interseção entre as informações visuais e sonoras é o lugar onde se constrói nossa experiência com conceitos como textura, organização espacial, sobreposição, perspectiva, densidade, velocidade, repetição, fragmentação, etc. A proposição de um estado de curiosidade e disposição contemplativa para a escuta e a discussão das relações dos sons com o espaço são as idéias principais sobre as quais se apóiam os trabalhos do grupo. O Grivo é formado por Nelson Soares e Marcos Moreira. Roberto Freitas é um artista plástico que trabalha com múltiplos meios. Seus trabalhos flertam com cinema, dança, escultura, performance, desenho e pintura. Tem bacharelado em Artes Plásticas e mestrado em Teoria da Arte, ambos realizados na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Deu aulas de desenho numa universidade pública e em uma pós-graduação quando em paralelo coordenou a ARCO (2003 até 2008), um espaço dedicado à investigação em artes contemporâneas, lá realizou dezenas de exposições de jovens artistas, sendo algumas como curador. Atualmente se dedica a seu trabalho de artista que foi exibido em individuais no SESC Pompéia, Galeria Dotarte, Galeria Virgílio, Museu Victor Meirelles, Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina, Museu da Imagem e do Som de Campinas e no Memorial Mayer Filho. Ainda participou de coletivas pelo Brasil e em alguns outros países.

 

 

Entrada actualizada el el 05 jun de 2017

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