Exposición en Curitiba, Parana, Brasil

tempo quando

Dónde:
Galeria Ybakatu - Espaço de Arte / Rua Francisco Rocha, 62, Lj 6 / Curitiba, Parana, Brasil
Cuándo:
17 feb de 2017 - 17 mar de 2017
Inauguración:
16 feb de 2017 / 19:00
Horario:
De segunda a sexta, das 10h às 12h30 e das 13h30 às 17h.
Precio:
Entrada gratuita
Organizada por:
Artistas participantes:
Descripción de la Exposición
A Galeria Ybakatu apresenta a exposição tempo quando, com obras das artistas Marilde e Tatiana Stropp. A exposição traz obras recentes das artistas Marilde e Tatiana Stropp, mãe e filha. Marilde apresenta fotografias de grãos da areia, desenhadas pela ação da água que se unem a fios de algodão, tinta, cola e papel, transformando imagem em objeto a partir da colagem. Simultaneamente Tatiana nos mostra em suas pinturas, inúmeras camadas delicadas de tinta a óleo sobre o alumínio, permitindo com que a percepção das cores seja alterada dependendo da incidência da luz exterior na pintura. A exposição também conta com texto escrito pelo crítico e curador Eder Chiodetto. Segue o texto de Eder Chiodetto para a exposição tempo quando: A expressão de um artista torna-se mais orgânica, genuína e universal quando sua necessidade, muitas vezes obsessiva, de representar seus desejos, ideologias e desvãos, transferem-se de forma pungente para a matéria sobre a qual ele decidiu ... imprimir tais questões. Funde-se assim conceitos e resoluções formais, subjetividades e estética. É por meio de códigos capazes de segredarem uma miríade de sensações, reflexões e poéticas que uma obra bem acabada deve ser desvelada em seus labirintos simbólicos. Uma obra de arte, no entanto, dista das ciências exatas e, portanto, jamais permite desvelar-se por inteira. Uma obra de arte, enfim, pode nos interrogar sem esperar uma resposta lógica, nos comover por algo não claramente explicável, nos levar a refletir sobre algo que sequer o artista havia calculado. Marilde e Tatiana Stropp, mãe e filha, duas gerações, duas artistas, duas talentosas criadoras de obras capazes de mobilizar nosso olhar como quem enfeitiça a percepção. As obras de ambas, aqui apresentadas, falsamente repousam sobre a superfície. Um olhar minimamente atento perceberá que elas se rebelam contra a platitude do plano, não deixando-se enclausurar pelas linhas que encerram o quadro. As pinceladas cromáticas de Tatiana sobre o alumínio geram um amálgama surpreendente entre tonalidades, brilhos, opacidades e volumes que saltam do plano criando, por meio das diversas temperaturas e ondas de cor, uma instabilidade que excitam nossa percepção visual. A instabilidade é tamanha que ao nos deslocarmos mantendo os olhos fixos na obra, outras relações limítrofes entre os planos vão surgindo como uma espécie de vertigem caleidoscópica. Enquanto os limites da reflexão da luz pelas cores é a fonte de investigação poética de Tatiana, Marilde opta por criar um intenso e sedutor campo semântico num plano obliterado de luz. A negritude salta do fotográfico para tingir, em diferentes densidades, o papel e o tecido que a partir de um ponto de contato improvável, extravasam fisicamente os limites do quadro. Essas preciosas obras negras, mesmo trabalhando em oposição ao êxtase cromático, conseguem imprimir ritmo e cadência que tomam de assalto nosso campo sensorial. Eis que o negro revela-se, então, não como ausência, mas como latência. Temos a clara sensação de que a qualquer momento algo pode emergir desse território também apenas aparentemente em repouso. Embora trabalhando em plataformas aparentemente opostas, as duas artistas pertencem de fato à mesma família, não apenas sanguínea, mas poética. Ambas se esmeram no dom de iludir e de nos fazer perceber, pela via da arte - metáfora da vida - que há lugares intensos e mágicos a nossa espera em algum lugar além daquilo que a aparente realidade nos apresenta. Revolver o plano até que nos deparemos com outras possibilidades de perceber o entorno. Trabalhos que se esmeram nos devaneios estéticos, mas findam por obter um potente viés político. A arte como refúgio, rebeldia e esperança. Eder Chiodeto Sobre as artistas: Marilde Stropp (1943) Vive e trabalha em Campinas. Frequenta / frequentou vários cursos de fotografia (2011/2017); Grupo de Estudos e Criação em Fotografia, Coordenação Eder Chiodetto, São Paulo (2011); Orientação de projetos, Coordenação Edith Derdyk, São Paulo (2010); Escola São Paulo - 1 semestre de fotografia; Fotografia Contemporânea, Coordenação Claudia Jaguaribe, São Paulo (2010); entre outros. Principais exposições: • 6º Festival de Fotografia de Tiradentes - MG (2016); • Constelações, Intermitências e alguns Rumores, Curadoria Eder Chiodetto e Fabiana Bruno, Zipper Galeria, São Paulo. (2015); • Livro de Artista, Casa Contemporânea, São Paulo. (2014); • Escenarios de mujer, exposição coletiva Brasil-Argentina-Colômbia-Cuba. (2013); • Escenarios de mujer, exposição coletiva Brasil-Argentina-Colômbia. (2012); • Uma coisa são duas, Curadoria Eder Chiodetto, Galeria Impar, São Paulo. (2011); • O Lado de Dentro, Galeria Ybakatu, Curitiba. (2009). Publicação Livro Inventário de(s) Memórias, Curadoria Eder Chiodetto, Grupo de Estudos e Criação em Fotografia, Ateliê Fotô, São Paulo. (2012). Tatiana Stropp (1974) Natural de Campinas, atualmente vive em Curitiba. Tatiana concluiu o curso de Bacharelado em Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná em Curitiba. Participou de diversas exposições, dentre elas destacam-se: • Translucent, Igallery, Palma de Mallorca Espanha. (2016/17); • 20 anos de Arte, Galeria Ybakatu, Curitiba. (2015); • Diáfano, Galeria Via Thorey, Vitória. (2014); • Bienal Internacional de Curitiba. (2013); • ARCO Madrid 32ª, 31ª e 30ª edições, representada pela Galeria Ybakatu (2013, 2012 e 2011); • Estado da Arte: 40 anos de arte contemporânea no Paraná, MON - Museu Oscar Niemeyer, Curitiba. (2010/11); • SP Arte, 12ª,11ª, 10ª, 9ª, 8ª 7ª e 6ª edições, representada pela Galeria Ybakatu (2016, 2015, 2014, 2013, 2012, 2011 e 2008). Em 2012 e 2013 foi indicada ao Prêmio PIPA - Prêmio Investidor Profissional de Arte. Desde 2013 faz parte da plataforma de pesquisa em Arte Contemporânea Latino Americana Abstraction in Action. Integrou a seleção do projeto Catálogo Brasil exibido no canal Curta!, programa que visou catalogar a produção artística contemporânea em diversas regiões nacionais. Suas obras estão em coleções públicas como: MON - Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, PR. MUSA - Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR. Fundação Romulo Maiorana, Belém, PA.

 

 

Entrada actualizada el el 14 feb de 2017

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