Um muro que separa o mundo real de um fictício. De um lado, a tinta cinza em alusão às vozes e cores caladas nas ruas de São Paulo. Do outro, telas, esculturas, objetos e instalações de cores vívidas e pulsantes, ruídos que fazem referência a uma série de problemáticas da atualidade: dos impactos ocasionados pela crise de água à questão dos refugiados em diversos pontos do globo. É esse o tom de Vozes Mundanas, exposição inédita do artista Mundano curada por Ricardo Resende, que será apresentada entre 24 de julho e 25 de agosto, na Emmathomas Galeria.
À frente do espaço, uma escultura de dois metros, construída com extintores e botijão de gás. É ela que recebe o público, prestes a cruzar o Muro Social, obra de grandes proporções que delimita a mostra. “É o muro separatista, Muro de Berlim, do Donald Trump, dos refugiados, do condomínio: uma separação entre realidades...distintas” pontua Mundano, que se define artivista, termo que condensa a ideia de arte como recurso de revolução social.
Entrada actualizada el el 17 sep de 2018
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