Museo, Organización con colección

MNAC-Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado

Hall del Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado
Dirección:
Rua Serpa Pinto, 4, Lisboa, Portugal
Espacios expositivos:
MNAC-Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado
Rua Serpa Pinto, 4 Lisboa, Portugal
Equipo:
Curadora desde Enero de 2008
Directora desde Diciembre de 2017
Curadora
Exposiciones vigentes:
Enlaces oficiales:
Descripción de la Organización
O Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado foi fundado por decreto da República em 26 de maio de 1911. Em final de 1998 Pedro Lapa, que integrara a equipa de reorganização do museu, assumiu a sua direção. O programa de exposições temporárias ganhou maior destaque e passou a articular-se em quatro áreas específicas, direta ou indiretamente relacionadas com o âmbito cronológico da coleção. Assim deu-se início a um conjunto de exposições de carácter retrospetivo sobre artistas portugueses do século XIX; foram também continuadas as grandes retrospetivas de movimentos ou artistas modernistas portugueses, tendo sido realizado o primeiro catálogo raisonné sobre um artista português, Joaquim Rodrigo; paralelamente os nomes e movimentos que formaram as vanguardas históricas foram objeto de exposições amplas em coprodução com outros prestigiados museus internacionais; o programa Interferências (1998-2002) corria paralelamente às referidas exposições e apresentava trabalhos especificamente produzidos para o efeito por artistas ... contemporâneos nacionais e internacionais. Outro aspeto a que este programa dava especial relevância era a natureza das publicações que acompanhavam as exposições e que apresentavam um profundo desenvolvimento científico e ensaístico. A política de aquisições tem-se desenvolvido em dois sentidos de forma a colmatar as referidas lacunas da coleção, sendo que as décadas de 1950 e 1960 encontram já muito significativas representações, bem como a década de 1990. Foi também dado início à integração na coleção de outros géneros artísticos, como sejam a fotografia e o vídeo, que constituem suportes de grande recorrência nas práticas artísticas contemporâneas. Para este efeito em muito contribuíram as participações de alguns mecenas mais empenhados neste processo de devolver ao Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado a propriedade da sua designação. A ausência de espaço tem-se revelado como um dos fatores mais constrangedores de toda a diversidade de atividades que o museu procura desenvolver, seja a possibilidade de apresentar com caráter de continuidade as suas coleções, seja a de desenvolver exposições temporárias com a escala desejada ou ainda atividades pedagógicas, todas estas dimensões da atividade museográfica encontram limitações cuja resolução tem tardado. Coleção A coleção do Museu do Chiado – MNAC atravessa a história da arte portuguesa desde a 2.ª metade do séc. XIX até à atualidade, constituindo um pólo museológico incontornável para o seu conhecimento. O início da coleção é marcado pelo surgimento do Romantismo, em meados do séc. XIX. Artistas como Tomás da Anunciação ou Cristino da Silva, traduzem o espírito romântico a partir de paisagens desmesuradas, de localizações agrestes ou exuberantes e luzes crepusculares cenográficas. O animalismo e o retrato completam as temáticas românticas, destacando-se na sua prática Anunciação e Luiz de Menezes. O retrato haveria também de ser objeto de uma reconsideração de pendor realista na obra de Miguel Ângelo Lupi. Um momento de renovação foi vivido com a introdução, por parte de Silva Porto e de Marques de Oliveira, de investigações em torno das possibilidades da luz natural, atualizando o entendimento da natureza e da sua abordagem pictórica. A paisagem tirada do natural será o campo de experimentação privilegiado do Naturalismo, tal como o retrato, que encontra excelente representação na obra de António Ramalho e, sobretudo, de Columbano Bordalo Pinheiro. Transportando novidades plásticas, o Simbolismo de António Carneiro e de Sousa Lopes marcam a transição para o séc. XX, que havia de iniciar-se com uma breve mas marcante explosão vanguardista, tendo as suas melhores concretizações na obra de Amadeo de Souza-Cardoso, na quase única obra de Santa Rita e no Orfismo de Eduardo Viana. Outras vias de renovação são definidas pelo Expressionismo de Mário Eloy dos anos 20 e pelo Dimensionismo e Surrealismo que António Pedro desenvolveu nos anos 30, lançando uma ponte para a jovem geração surrealista de anos 40. A par destas pesquisas inovadoras, um grupo de artistas engrossa o Modernismo português, definido por um “indispensável equilíbrio” consonante com a “política do espírito” de António Ferro. Assim, Almada Negreiros, Dordio Gomes, Abel Manta, Bernardo Marques, Carlos Botelho, ou os próprios Viana e Eloy, e os escultores Canto da Maia, Diogo de Macedo ou Francisco Franco, desenvolverão as suas pesquisas à volta de um classicismo que tem como referências fundamentais a organização volumétrica de Cezánne e o Picasso classicista. As preocupações políticas não experimentam uma articulação plástica até ao Neorrealismo dos anos 40, quando um grupo de artistas, entre os que se destacam Manuel Filipe e Júlio Pomar, outorgam por deformações expressivas uma configuração formal à crítica social. Simultaneamente, desenvolve-se o Surrealismo, que reatualiza o discurso plástico através da experimentação e do acaso nos processos de produção. António Dacosta, Marcelino Vespeira, Fernando Lemos, Fernando de Azevedo, Jorge Vieira ou Mário Cesariny serão os principais representantes. A Abstração, introduzida em 1944 por Fernando Lanhas, completa este panorama. Lanhas desenvolve a sua obra solitária até que Jorge Viera na escultura e Nadir Afonso e Joaquim Rodrigo na pintura se interessam pela abstração. As décadas de 60 e 70 consolidam uma rutura em termos plásticos com a atualização de pressupostos e modos de fazer, retomando-se o espírito de vanguarda e multiplicando-se os artistas e as tendências que os preocupam: desde a entrada da Nova Figuração com as obras de Paula Rego e Joaquim Rodrigo, até à Nova Abstração que objectualiza a pintura de Jorge Pinheiro, passando pela experimentação sobre o objeto de alguns dos membros do grupo KWY, em especial Lourdes Castro e René Bértholo, pela adaptação da Pop ao contexto português que faz Sá Nogueira, pelo aprofundamento de questões percetivas de Noronha da Costa ou Jorge Martins, pela pesquisa sobre o signo de António Sena e João Vieira ou pela atividade dentro de pressupostos da Land Art e do movimento Pós-conceptual dominantes no exterior, entre eles destacando-se Alberto Carneiro, Helena Almeida e Julião Sarmento. O regresso à pintura, às figurações e ao expressionismo vivido nos 80, assim como outras questões internacionalmente pregnantes relacionadas com a imagem e a sua identidade estão representadas no acervo através dos artistas mais marcantes da década: Júlia Ventura, José Pedro Croft, Julião Sarmento, Jorge Molder, Pedro Cabrita Reis ou Rui Sanches. Em torno da autoria, do desvio e da semelhança articula-se o trabalho de João Penalva que, com o romantismo de Rui Chafes e a consciência crítica do grupo Homeostético, fazem a transição para a década de 90, marcada por preocupações díspares mas empenhadas – Ângela Ferreira, João Tabarra, Miguel Palma, Augusto Alves da Silva –, em instaurar um diálogo reflexivo com enunciados política, social e culturalmente comprometidos. Num labor de permanente atualização, a mais recente criação plástica encontra representação na coleção, através das últimas produções de artistas que estão a protagonizar a atualidade artística deste séc. XXI, como Alexandre Estrela, João Onofre ou João Pedro Vale.

 

 

Entrada actualizada el el 12 abr de 2024

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