Exposición en Brasília, Distrito Federal, Brasil

Arte por engano

Dónde:
Referência Galeria de Arte / SCLN 202, Bloco B Loja 11, Subsolo - Asa Norte / Brasília, Distrito Federal, Brasil
Cuándo:
17 nov de 2022 - 14 ene de 2023
Inauguración:
17 nov de 2022 / 16
Horario:
De segunda a sexta, das 10h às 19h, e sábado, das 10h às 15h
Precio:
Entrada gratuita
Organizada por:
Artistas participantes:
Teléfonos:
+55 61 981623111
Correo electrónico:
referenciagaleria@gmail.com
Descripción de la Exposición
No dia 17 de novembro, quinta-feira, a partir das 16h, a Referência Galeria de Arte inaugura a mostra individual “Arte por engano”, de Francisco Galeno. Com obras inéditas produzidas ao longo de dez anos e que tratam do diálogo entre ancestralidades e linguagens contemporâneas, para a exposição que ocupará os dois pisos da Referência, Galeno traz pinturas sobre madeira e objetos escultóricos em madeira e ferro. Com ensaio poético do escritor e dramaturgo Benjamim Santos, a mostra fica em cartaz até o dia 14 de janeiro de 2023, com visitação de segunda a sexta, das 10h às 19h, e sábado, das 10h às 15h. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos. A Referência Galeria de Arte fica na 202 Norte, Bloco B Loja 11, Subsolo, Brasília-DF. Telefone (61) 3963-3501 e Wpp (55 61) 98162-3111. No Instagram @referenciagaleria. Passado, presente e futuro fazem parte dos trabalhos que ... o artista apresenta na Referência. Em “Arte por engano” Galeno minimaliza as formas e as imagens e amplia os campos de cor. Objetos, pintura e cor são elementos integrantes de sua linguagem poética, que ao longo dos últimos anos vem adquirindo novos elementos. A galerista Onice Moraes, que há algumas décadas acompanha de perto o trabalho de Galeno, tendo realizado inúmeras exposições como a que ocupou vários andares no Museu Correios Brasília em 2014, “Galeno, uma nova direção – Estripulias”, ressalta o caráter introspectivo da mostra na Referência. “É um trabalho intimista que evoca suas tradições e seus ancestrais: artesãos, bordadeiras, vaqueiros, a terra”, comenta. “Aquilo que já era uma marca registrada da obra de Galeno, adquiriu novos contornos com o aprofundamento nas questões de linguagem. Os objetos produzidos pelos vários artesãos da região onde mora ganham cada vez mais destaque, como forma de o artista dar voz a suas ancestralidades e espaço para que o pensamento e o trabalho coletivo que constroem uma obra de arte, quer sejam renascentista, moderna ou contemporânea, ocupem seu devido lugar na história da arte”, completa Onice. Provocador, Galeno diz que “o lado artesanal é uma coisa que a arte contemporânea despreza. Até usam artesania em vez de artesanato para se distanciar. Já eu transito no meio da cultura popular que para mim é onde reside o mistério”. Quando eu quero entre a arte moderna e a contemporânea eu vou conversar com Cimabue, Giotto, Da Vinci, Michelangelo, Rafael, Caravaggio, e por aí vai”, completa. Há duas décadas ensaiando um retorno ao local onde nasceu e passou a infância, Galeno hoje se divide entre seu ateliê em Brazlândia e Ilha Grande, perto de Morros de Mariana no Parnaíba, Piauí, onde passa a maior parte do tempo. “Sou bisneto e neto de vaqueiros, todos artesãos do couro. O outro avô artesão da madeira, fazedor de canoas na beira do rio Parnaíba. Meu pai artesão multimídia, fez tudo na construção de Brasília, até virar marceneiro. O auxílio luxuoso veio de dona Conceição, minha mãe, uma senhora rendeira”, diz o artista. “Eu vim para me encontrar com minhas origens, os meus mestres artesãos, sem me esquecer de Athos Bulcão, Rubem Valentim, Volpi, Cézanne”. Essa genealogia, comenta o escritor e dramaturgo Benjamim Santos em seu ensaio poético sobre a obra do artista, forjou o Galeno: “homem feito naqueles universos de Brazlândia e Brasília, fazendo amigos nas noites do Beirute, agora criador de arte, buscando um novo jeito de arte brasileira, botando os quadros em exposição de galeria, ganhando prêmio nacional”. O escritor afirma ainda que se delicia ao perceber que “uma lamparina invertida torna-se um cálice sagrado sobre um altar ou dentro de um tabernáculo”. Se é PopArt, Construtivismo, Arte Conceitual ou “simplesmente um jeito de ser Galeno”, é algo que fica para os críticos, teóricos ou historiadores da arte decidirem. Sobre o artista “Na minha arte não entra um prego que não seja carregado de história afetiva”, diz o piauiense Francisco Galeno, criado em Brazlândia, onde mantém um atelier, utilizado nos períodos de visita aos familiares, mas que vive e trabalha em sua cidade natal, Ilha Grande, Parnaíba, Piauí. Sua obra camaleônica é, para os olhos, uma verdadeira festa popular brasileira: “O camaleão foi um bicho que influenciou muito a minha pintura. Ele muda de cor para escapar do bicho predador”. Assim, também, seu trabalho se metamorfoseia, ganha uma nova pele e incorpora uma nova modulação de cores. Galeno não é apenas pintor. Ele atua em várias direções: escultura, roupas, instalações. Quando era moleque, seu sonho era ser jogador de futebol e recentemente desenhou uma camisa para o time do Brazlândia: “A camisa do Brazlândia não tinha identidade. Um jogo de futebol é como se fosse uma exposição para milhares de pessoas”. Em seguida, trabalhou em um projeto para homenagear os loucos de estrada, que ele chama de “loucos de BR”. O trabalho é inspirado no artista Arthur Bispo do Rosário: “A ideia surgiu de minhas viagens de carro para o Piauí, onde eu sempre encontro esses loucos de BR. São artistas, sempre juntam algum objeto para se enfeitar. Quero também fazer uma roupa muito louca, com um chapéu colorido e usar latas de sardinhas e anzóis como adereços. Vou combinar com as crianças para que elas me acompanhem pelas ruas, soltando pipas no ar.”

 

 
Imágenes de la Exposición
Gelano - Objeto 1

Entrada actualizada el el 06 nov de 2022

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