Exposición en Algés, Lisboa, Portugal

Artistas de Angola e Moçambique na Coleçao Manuel de Brito

Dónde:
Palácio dos Anjos / Palácio Anjos Algés - Alameda Hermano Patrone / Algés, Lisboa, Portugal
Cuándo:
14 abr de 2016 - 11 sep de 2016
Inauguración:
14 abr de 2016
Descripción de la Exposición
A exposição de artistas angolanos e moçambicanos, que o CAMB vai apresentar, abarca trabalhos de desenho, de pintura, de escultura e de fotografia feitos entre 1964 e 2014. De Angola apresentamos dois artistas, António Ole e Francisco Vidal, de duas gerações distintas mas representativos da arte angolana atual e que, em 2015, fizeram parte da representação angolana na Bienal de Veneza. António Ole está representado em muitos museus e é reconhecido internacionalmente pelas fotografias, pelos filmes, pelas instalações que refletem o passado, o presente e o futuro do seu país. Da série Paredes apresentamos dois trabalhos feitos com cascas de fachadas de casas e uma colagem da sérieCadernos de Bordo. De Francisco Vidal pinturas sobre tecido, tela e papel. De Moçambique vamos ter obras de duas gerações. Bertina Lopes, apesar de ter vivido uma grande parte da sua vida fora do país, nunca deixou um só dia de pensar e ajudar a ... sua gente. As suas memórias de infância e o amor pela sua terra foram marcantes na sua vasta obra. Os desenhos e pinturas de Malangatana, um nome maior da arte moçambicana, remetem-nos para os tempos duros da guerra e da repressão colonial em que o sofrimento do povo é retratado pelo artista. Também as esculturas de Naftal Langa e de Chissano, de grande dramatismo, refletem a dor das pessoas perante a injustiça e a prepotência. . Nascidos nos anos setenta, três artistas já com carreiras com percurso internacional. Celestino Mudaulane pinta o dia a dia dos seus conterrâneos, como a vida familiar, a condição da mulher ou as feiras onde tudo se compra e vende. Com a sua extraordinária sensibilidade, Mauro Pinto capta o momento que surge aos seus olhos. Vencedor do prémio Bes Photo 2012, as suas fotografias não são compostas e as que se apresentam nesta exposição retratam uma mulher que ao ver uma máquina fotográfica tapa o rosto, uns pés com chinelos que surgem numa nesga de uma porta, um escrito infantil numa parede, uma casa às riscas que se avista através de um muro partido, um sapato de cetim cor de rosa abandonado num esgoto ou umas luvas de plástico, formando uma flor, que tapam um cano roto. Gonçalo Mabunda tem a sua obra espalhada pelos grandes museus e é considerado, nos meios artísticos, como um dos mais consagrados artistas moçambicanos. As suas esculturas são feitas com armas, munições e outros despojos de guerra mas também com peças de automóveis, restos de eletrodomésticos e de utensílios do quotidiano. Os títulos que dá aos seus trabalhos são muito irónicos de crítica social e política. Pedro Vaz nasceu, também nos anos setenta, em Moçambique. Apresenta no jardim a peça Monólito, uma escultura de grande dimensão que, no exterior, é uma pedra gigante e, no interior, uma caverna revestida por losangos e triângulos em espelho inox. Maria Arlete Alves da Silva . . Monólito, 2013 Com uma aparência de corpo platónico, o seu interior é no entanto acedível, o que faz do seu forro de losangos espelhados uma câmara ambivalente quanto à sua verdadeira natureza: a entrada é uma fenda difícil, a janela permite um contacto directo mas seguro com o exterior, a entrada de luz vertical a partir do topo evoca jactos energéticos da mitologia antiga. De que se trata verdadeiramente? Uma pedra preciosa? Um segmento móvel de gruta? Uma variação geométrica de um abrigo de sobrevivência? Uma cápsula para um acesso indefinido? Para além de ser uma escultura, a peça Monólito (2013) agora exposta, é também um objecto pertencente a um filme homónimo de Pedro Vaz. No filme Monólito (trailer em www.monolito.pedrovaz.com), um explorador solitário encontra este objecto enigmático no final de uma longa expedição através de uma paisagem semi-selvagem. O projecto artístico Monólito, que inclui a escultura e o filme homónimo, foi anteriormente apresentado no Festival Temps D´Images, Lisboa, 2013 e na Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, Almada, em 2015. A peça ficará patente ao público de 14 de Abril a 11 de Setembro 2016, no Jardim do Palácio Anjos em Algés.

 

 

Entrada actualizada el el 19 may de 2016

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