O artista peruano Gabriel Acevedo Velarde apresenta sua quarta exposição individual na Galeria Leme, na qual cria uma instalação imersiva, composta por desenhos, estandartes e dois vídeos, que ocupa grande parte do espaço expositivo da galeria.
Gabriel Acevedo Velarde desenvolve um trabalho profundamente conceitual, que reflete sobre a experiência do espectador em relação aos objetos e situações que resultam na materialização de fronteiras. Em suas pesquisas mais recentes o artista investiga a ressignificação de histórias relacionadas com a morte. Para esta instalação, Acevedo Velarde trabalha com um espécie de alfabeto pictográfico, materializado através de cortes nas estruturas da instalação que aludem a partes do corpo, como bocas ou órgãos genitais (masculinos e femininos). Para o artista, esses "textos" ilegíveis são partituras vocais, histórias em que a linearidade (sequências de formas) e a sincronia (repetição de padrões) coexistem. Assim, o espectador é simultaneamente convidado a experiênciar o conjunto de obras com o...corpo, ao percorrer a instalação, enquanto que adentra seu conteúdo decifrando as diversas nuances simbólicas desenvolvidas pelo artista.
A exposição será acompanhada por um texto desenvolvido por Max Hernández Calvo, curador do pavilhão Peruano na 56a Bienal de Veneza (2015).
Sobre o Artista:
Lima, Peru, 1976. Vive e trabalha em Lima.
Seu trabalho foi apresentado em diversas exposições, entre as individuais mais recentes destacam-se: Pasillo de documentos e imágenes promocionales, 80m2 Livia Benavides, Lima, Peru (2015); MAM Project 020, Interruptions in decrees and stages, Mori Museum, Tóquio, Japão (2014); Ciudadano Paranormal, Sabatini Building, Espacio Uno e Protocol Room, Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri, Espanha (2013); Escorpiao e/ou Fotocopias de 1999, Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2012); Art pieces/ Party project: Tonotono, Arratia, Beer, Berlim, Alemanha (2011); Cone Flow, Museum of Modern Art of Fort Worth, Fort Worth, EUA (2010); entre outras, e as exposições coletivas: Corruption: Everybody Knows…, E-flux, Nova Iorque, EUA (2015); 11ª Biennale de Lyon, França (2011); Colección contemporánea del Museu de Arte de Lima, Estação Pinacoteca, São Paulo, SP, Brasil (2011); Bienal de São Paulo, Fundação Bienal, São Paulo, Brasil (2010); 7ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, Brasil (2009); 3rd Guangzhou Triennial, Guangdong Museum of Art, Guangzhou, China (2008); entre outras.
Ganhou os prêmios Fundación Jumex, grant for animation project, In Progress (2007), Re:New Media Artists, Grant for “Turbulencia”, Rockefeller Foundation, Nova York, EUA (2006), 15º Festival de Arte Eletrônica Video Brasil, Menção Honoraria, São Paulo, Brasil (2005) e seus trabalhos integram coleções tais como Mali, Lima, Peru; Malba, Buenos Aires, Argentina; Lacma, LA, EUA; Museum of Fine Arts, Houston, EUA; JPMorgan Chase Art Collection, EUA; entre outras.
Entrada actualizada el el 02 sep de 2016
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