Exposición en São Paulo, Sao Paulo, Brasil

As Mil Caras de Geraldo Ferreira – 70 anos

Dónde:
Espacio Uruguay / Av. Paulista, 1776 - 9º a. Elev. 3 y 4 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
Cuándo:
16 oct de 2019 - 08 nov de 2019
Inauguración:
15 oct de 2019 / 18:30
Horario:
de lunes a viernes de 14 h. y de 18 h.
Precio:
Entrada gratuita
Artistas participantes:
Enlaces oficiales:
Teléfonos:
+5511991883333
Correo electrónico:
cmourao@pobox.com
Descripción de la Exposición
“As Mil Caras de Geraldo Ferreira - 70 anos” celebra a vida de Geraldo Ferreira, artista emblemático de Arraial D’Ajuda, onde mora desde os anos 80. Ele abre a sua primeira exposição em São Paulo no dia 15 de outubro, no Espacio Uruguay, com vernissage das 18h30 às 21h30, na Av. Paulista 1776, 9º andar. Artista autodidata, sua linguagem é pessoal. A face é seu foco. Através de cenas lúdicas, Geraldo mostra uma arte com maturidade e personalidade. As cores são vibrantes e as imagens, provocativas. Os suportes são variados como a lona, a tela e também materiais nativos, com o que cria pinturas, objetos e peças de mobiliário, que também irão integrar a exposição. A curadoria é de Juliane Mai com texto Crítico de Enock Sacramento. Durante o período da exposição haverá encontros com o artista e/ou curadora, para explicar sua técnica e processo criativo. Esses eventos deverão se estender ao ... longo do 1º semestre de 2020 em São Paulo/SP, Belo Horizonte/MG, Brasília e Arraial D’Ajuda/BA. Geraldo Ferreira nasceu em 1949. Carioca, ainda jovem se embrenhou no mundo das artes através do grupo de teatro “Grite”, em Niterói, antes de se estabelecer em Arraial D’Ajuda nos anos 80, tornando-se um reconhecido artista local, com obras vendidas para vários colecionadores em todo o mundo. --------------------------- "As Mil Caras de Geraldo Ferreira - 70 anos" O artista plástico Geraldo Ferreira trabalha com conceitos expressionistas, ou seja, que procuram retratar, não a realidade objetiva, mas as emoções e respostas subjetivas que objetos, seres e acontecimentos despertam nele, usando cores e formas que encantam os observadores. Seus traços são leves e, ao mesmo tempo, precisos, cheios de personalidade. As obras são feitas com as mais variadas bases: de telas, passando por papel, madeira, mobiliários e até utensílios domésticos. Essa variedade de formas permite a curadoria "viajar" com a criação de instalações que conversam com as obras, fazendo com que o público saia da zona de conforto, por exemplo, tendo que olhar para o teto, para o chão e para os cantinhos do ambiente, procurando algo a ser revelado. As telas serão penduradas com e sem molduras, de forma harmônica, com um tom de brincadeira e fantasia e os objetos distribuídos pelos ambientes que serão divididos em 3 partes: Espaço Criativo, Mostra e Vida do Artista. A exposição tem a intenção de incitar o mergulho do observador num mundo mágico, despertando sua criança interior e fazendo com que a criação tome asas e viaje com o mundo lúdico que se apresenta. É uma grande oportunidade para sair do peso da realidade e se permitir respirar de forma mais leve, brincando com a imaginação. Juliane Mai Curadora --------------------------- O universo fantástico de Geraldo Ferreira Geraldo Ferreira, 70 anos, é um observador arguto das pessoas que o cercam, ou seja, dos moradores e dos turistas de Arraial d’Ajuda, distrito do município do Porto Seguro, localizado no extremo sul do litoral baiano, onde ele mora há mais de vinte anos. As belas praias do arraial e seu clima tropical, que tem média anual de 26 graus centígrados e que pode passar dos 40 no alto verão, atraem milhares de pessoas do Brasil e do exterior, que lá se instalam em pousadas, hotéis simples e de luxo e casas de aluguel. Portanto, a tipologia à disposição do artista é a mais variada possível. Sua casa-ateliê dá a medida de sua imaginação fervilhante e original. Ela está cheia de pinturas coloridas do artista, desenhos, objetos de arte, uma cadeira com estiletes voltados para cima no assento, à semelhança do famoso ferro de passar de Man Ray. Também lá se encontram manequins pintados, descartados pela antiga loja sua mulher, uma senhora simpática de cabelos vermelhos, que ama vestidos e sapatos da mesma cor, o que remete à obra “Desvio para o vermelho”, de Cildo Meireles, instalada no Instituto Inhotim, em Brumadinho, MG. As paredes do banheiro estão cobertas de falos de todos os tamanhos, cores e formatos. Uma zorra total. É neste lugar que Geraldo Ferreira, carioca que fez teatro em Niterói, trabalha, quase sempre de sandálias, bermuda e sem camisa devido à temperatura local e a seu gosto pessoal, ostentando tatuagens por todo o corpo. Geraldinho, como é chamado pelos amigos, é uma figura afável, brincalhona, fora da curva, que ama o que faz: pintar. Devido à diversidade de seus clientes, geralmente turistas, costuma usar em suas comunicações impressas palavras em português e inglês, tais como: Geraldo, Artista plástico | Painter. Sua pintura, todavia, ostenta uma linguagem desenvolvida, costurada ao longo de muitos anos de trabalho, longe dos holofotes dos grandes salões de arte e das bienais, capaz de identificá-lo em meio a numerosas obras de diferentes artistas. E isto acontece em função do manuseio, por ele, de um vocabulário e de uma sintaxe pessoais. Com efeito, Geraldo domina bem o desenho, sua pintura tem boa composição e as cores que ele utiliza são elaboradas, bem colocadas e pessoais. E, o principal, estes elementos estão a serviço de uma visão lúdica, instigante e inventiva de seu mundo pictórico. Ele faz uso frequente de símbolos incorporados à nossa cultura e cria metáforas visuais tais como um olhar sinalizado por uma seta, por uma linha que percorre espaço sinuoso entre a boca e os olhos A figura humana é seu tema eletivo e ele a recria isolada, de frente e de lado, como faziam os pintores antes da descoberta da perspectiva por Giotto, porém numa clave absolutamente moderna. Outras vezes elas aparecem em duplas como se fossem marionetes num cenário teatral mambembe se comunicando pelos meios multissensoriais, como se representassem robôs ou astronautas de brinquedo. Os olhares são, às vezes, sinalizados com uma seta e vozes são representadas por linhas que percorrem um caminho caprichoso no espaço. Trata-se, enfim, de uma fabulação pessoal do artista na qual convivem o simples e o complexo, a visão da criança e a do adulto, o primitivo, o civilizado e alguma situação que ainda não tem nome. Enock Sacramento

 

 
Imágenes de la Exposición
Carla Mourão, Decio Cavalcanti e Miariana Lagazzi

Entrada actualizada el el 07 ene de 2020

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