"É difícil não pensar em Stalker (1979), a obra-prima de Andrey Tarkovsky, ao descobrir a Biofilia de Paulo Arraiano. Isto não se deve apenas à maravilhosa estética onírica e perturbadora das obras - levantando questões críticas do antropoceno, das alterações climáticas e das catástrofes ambientais - mas, também, porque parecem investigar problemas estreitamente relacionados do horizonte do futuro - toda a estética de ficção científica que vemos nas mesmas, o eu interior e mesmo uma certa espiritualidade pessoal estreitamente associada ao ambiente".
Aurélien Le Genissel
-------------------------------
Paulo Arraiano (b. 1977, Portugal)
Arraiano formou-se em Comunicação e Artes Plásticas na Ar.Co – Centro de Arte e Visual (Lisboa). Trabalha atualmente como artista plástico, abordando essencialmente temas que correlacionam o corpo, natureza e tecnologia numa era de transição e evolução tecnológica e novos paradigmas naturais e sociais. Conta com inúmeras exposições em instituições nacionais e internacionais, (Lisboa, Porto, Milão, Bruxelas, Zurich, Rio de Janeiro, S.Paulo, Miami,...Washington DC. Os seus trabalhos estão representados em várias colecções públicas incluindo o Museu CAC Málaga; [Spain]; Luciano Benetton Collection [Italy]; Quartier-General Arts Center [Switzerland]; Museu de Angra do Heroismo [Azores]; Sztuki Zewnetrznej Foundation [Polónia]; Grupo Pestana [Portugal]; Fundação D. Luís / Bairro dos Museus [Portugal]; MARCC [Portugal]. É também co-fundador da Re_act contemporary, laboratório e residência de arte contemporânea assente nas questões ligadas à sustentabilidade, antropoceno, novas ecologias, transhumanismo e climate change [Açores] e no.stereo, artist-run platform. Paulo Arraiano é representado por UMA LULIK__ [Lisboa] e Dimora Artica / Candy Snake Gallery [Milão].
Entrada actualizada el el 23 may de 2023
¿Te gustaría añadir o modificar algo de este perfil?
![Biophilia [soft and tender extinction series]](https://static.arteinformado.com/resources/img/exposicion-no-img-big.png)
