José Loureiro nasceu em Mangualde em 1961. Vive e trabalha em Lisboa. Elege, como elementos marcantes da sua formação artística, duas leituras: o poema "Deslumbramentos" de "O Livro de Cesário Verde", Cesário Verde; e o capítulo de "Guerra e Paz", Leo Tolstoi, onde é narrada a batalha de Borinodó. Atualmente, toda a sua vida gira em torno de três palavras: priolo, filamento e aro. "É aos nomes que primeiro presto atenção e cogito desde sempre na hipótese de todas as linhas de um desenho irem dar a um ponto com um nome. Desta vez pode ser CABO RASO. CABO RASO, o grande escoadouro universal momentâneo escrito em maiúsculas. Portanto, todas as linhas destes desenhos se encaminham mais ou menos ordeiramente para CABO RASO; não o sítio, mas o nome. Só existe CABO RASO, não há nada para além de CABO RASO; chegar a CABO RASO é o objetivo da estação...terminal. Nunca estive em CABO RASO, nem isso de facto interessa, mas conheço bem o nome e sei que no sítio há um farol. Por isso, aponto a CABO RASO". José Loureiro
Entrada actualizada el el 23 mar de 2016
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