Corpo Arquivista é o resultado de movimentos, desaparições, de certas censuras conscientes e inconscientes, de onde surgem pequenos grupos de imagens das mais díspares origens que criam diversos diálogos no emergir do projeto. A narração linear é substituída por cortes, saltos, aproximações e afastamentos, repetições, diferenças, em encadeamentos anacrónicos e heterogéneos. São imagens para serem observadas como um processo, fora da condição de autoria como um princípio de coerência e uniformidade; são como um acontecimento que se metamorfoseia, um ato de atenção sobre os inevitáveis movimentos das imagens no espaço e no tempo.