Exposición en São Paulo, Sao Paulo, Brasil

Dalton Paula: retratos brasileiros

Dónde:
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP / Av. Paulista, 1578 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
Cuándo:
29 jul de 2022 - 30 oct de 2022
Inauguración:
29 jul de 2022
Horario:
terça grátis, das 10h às 20h (entrada até as 19h); quarta a domingo, das 10h às 18h (entrada até as 17h); fechado às segundas
Precio:
R$ 50 (entrada); R$ 25 (meia-entrada)
Artistas participantes:
Enlaces oficiales:
Web 
Teléfonos:
(11) 3149-5959
Descripción de la Exposición
O MASP — Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand e o Ministério do Turismo apresentam, de 29 de julho a 30 de outubro de 2022, a mostra individual Dalton Paula: retratos brasileiros, que ocupa o mezanino no 1o subsolo do museu. Com curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico do MASP, Glaucea Britto, curadora assistente do MASP, e Lilia Schwarcz, curadora convidada de histórias, a exposição reúne 45 pinturas que retratam lideranças e personalidades negras historicamente invisibilizadas no Brasil. Entre as obras, 12 foram produzidas de 2019 a 2022 com apoio financeiro do museu e então doadas ao MASP pelo artista. A mostra tem patrocínio master do Bradesco, patrocínio da Livelo e apoio do Lefosse. Dalton Paula (1982 - Brasília) vive e trabalha em Goiânia, onde se formou em Artes Visuais na Universidade Federal de Goiás (UFG). Sua prática artística utiliza diversas linguagens, como pintura, performance, instalação, fotografia e objeto, ... para evidenciar relações entre imagem e poder. Em seu repertório, a figura central é o corpo negro em diáspora, seus ritos e rituais, com destaque para os retratos de personalidades negras que constituem uma proposta de revisão da historiografia oficial do Brasil. A exposição Dalton Paula: retratos brasileiros traz trabalhos de diferentes fases da trajetória do artista, de 2018 até os dias atuais, sendo 30 deles exibidos pela primeira vez. As obras resultam de um longo processo artístico que se inicia com a seleção de biografias, parte para uma pesquisa e a coleta de documentos, como fotos e recortes, e então segue para a fase de produção. “É possível dizer que as pinturas falam entre si, como amigas íntimas, expressando suas personalidades, filosofias e práticas. São feitas no coletivo, como são coletivos os ensinamentos ancestrais”, reflete a curadora Lilia Schwarcz. Em sua pesquisa, Paula revisita questões da historiografia oficial e das histórias da arte como matéria de criação de seus retratos, a fim de ressignificar e dar protagonismo às contribuições de personalidades afrodescendentes. Um exemplo disso é o uso da fotografia, em que o artista subverte a suposta objetividade fotográfica e seu valor como registro histórico ao utilizar fotografias contemporâneas de pessoas do quilombo Alto Santana, em Goiás, e de personalidades negras de diferentes origens e períodos históricos como base para a criação de alguns de seus novos retratos através da pintura. Na construção das obras, o artista explora o recurso da cor para evocar diferentes significados e como metáfora para a ocupação de outros espaços: da arte, da história e da sociedade. “A cor tem sido pensada como estratégia tanto para não permitir o enquadramento de sua produção em determinadas categorias estéticas que a subalternizem quanto para ‘chamar o olhar para dançar’ através das camadas de tinta e de significado que dão forma e destaque aos seus personagens”, reflete a curadora Glaucea Britto. O uso de duas telas para compor cada retrato é outra característica visual marcante do trabalho de Paula, atuando como uma metáfora para o processo de pesquisa vivenciado pelo artista nas comunidades quilombolas, onde é possível buscar vestígios e juntar fragmentos na reconstrução de uma história que permanece em aberto, fissurada, indicando outras possibilidades de sentido. Como descreve Lilia Schwarcz: “o artista busca uma vocação no presente sem se desfazer da violência do passado. Tanto que ‘parte’ seus retratos em dois, em duas telas unidas, que deixam entrever a fenda. Assim, fica aparente a incompletude, mas também a plenitude dessas pessoas”. Em suas obras mais recentes, o artista adota os espaços sem preenchimento de tinta, sugerindo uma história em reconstrução. As folhas de ouro de 22 quilates utilizadas como adorno nos cabelos dos retratados exaltam a importância central da cabeça nas tradições afro-brasileiras como um lugar sagrado e honram as histórias dessas personalidades – algumas delas, reis e rainhas no continente africano – que foram escravizadas no Brasil. “O brilho do sol, da vela e da flor da senzala reluz nos fios dourados de seus personagens. Assim, o processo de construção da cor e de aplicação das folhas de ouro são para o artista uma espécie de ritual que necessita de um grau elevado de concentração e apuro técnico, muitas vezes registrado no seu caderno de estudos”, conta Britto. “Ao articular essas várias camadas interpretativas ao processo de construção da imagem, os retratos criados por Dalton Paula conferem dignidade a homens e mulheres negras que foram objetificados, estereotipados e dominados por uma tradição visual, ora da fotografia, ora da pintura, orientada pelo padrão branco”, finaliza. Dalton Paula: retratos brasileiros integra a programação bienal do MASP dedicada às Histórias brasileiras (2021-22), por ocasião do bicentenário da independência do Brasil, em 2022. Este ano, a programação também inclui mostras de Joseca Yanomami, Madalena dos Santos Reinbolt (1919-1977), Judith Lauand e Cinthia Marcelle, além Histórias brasileiras, uma grande coletiva. SOBRE DALTON PAULA Dalton Paula nasceu em 1982 em Brasília (DF), e mora e trabalha em Goiânia (GO). É bacharel em Artes Visuais e discute o corpo silenciado no meio urbano. Em 2021 participou da exposição Enciclopédia negra, na Pinacoteca de São Paulo; em 2020 fez sua primeira exposição individual, Dalton Paula: um sequestrador de Almas, em Nova York, na Alexander and Bonin Gallery. No ano de 2019 foi um dos cinco premiados da 7ª edição do Prêmio CNI Sesi Senai Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas e expôs no 36º Panorama da Arte Brasileira: Sertão, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). Em 2018 foi selecionado para a Trienal Songs for Sabotage, do New Museum em Nova York, integrou a 11ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul – O Triângulo Atlântico, em Porto Alegre (RS); e teve trabalhos na exposição Histórias Afro-Atlânticas, no MASP e no Instituto Tomie Ohtake. Em 2017 participou da exposição The Atlantic Triangle, no Instituto Goethe, em Lagos/Nigéria, e no ano de 2016 foi um dos artistas convidados para a 32ª Bienal de São Paulo. Seu trabalho integra coleções importantes, como a do Museum of Modern Art (MoMA), de Nova York, do Art Institute of Chicago, em Chicago, da Pinacoteca do Estado de São Paulo e do Museu de Arte de São Paulo (MASP). CATÁLOGO Acompanhando a mostra, será publicado um catálogo ilustrado com imagens de todos os trabalhos da exposição e breves biografias das personagens. A publicação tem organização editorial e curadoria de Adriano Pedrosa, Glaucea Britto e Lilia Moritz Schwarcz, textos de Adriano Pedrosa e Heitor Martins, Divino Sobral, Glaucea Britto, Lilia Moritz Schwarcz, Marcelo Campos e Vivian Braga dos Santos. O design é assinado por Bárbara Catta, do MASP. SERVIÇO DALTON PAULA: RETRATOS BRASILEIROS Curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico do MASP, Glaucea Britto, curadora assistente do MASP, e Lilia Schwarcz, curadora convidada de histórias 1o subsolo (mezanino) 29.07 — 30.10.22 MASP — Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista 01310-200 São Paulo, SP Telefone: (11) 3149-5959 Horários: terça grátis, das 10h às 20h (entrada até as 19h); quarta a domingo, das 10h às 18h (entrada até as 17h); fechado às segundas Agendamento on-line obrigatório pelo link masp.org.br/ingressos Ingressos: R$ 50 (entrada); R$ 25 (meia-entrada)

 

 

Entrada actualizada el el 08 jul de 2022

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