Após a sua última exposição individual na Galeria Belo-Galsterer - Com a Mão cheia de Pó - que realizada com muito sucesso em 2020, Rita Gaspar Vieira, apresenta em 2021 pela quarta vez uma mostra individual na galeria de Lisboa, agora em formato de projeto.
Seu trabalho passa pelo gesto físico (performático) ao manusear o papel, que serve como suporte para a inscrição de outro material.
Operando no campo do desenho e da tridimensionalidade, a obra de Rita Gaspar Vieira tem vindo a problematizar relações entre a memória privada e a comum coletiva de lugares habitados, destacando a relação entre as práticas quotidianas e os procedimentos artísticos que essas práticas constituem no seu trabalho. Assim “as obras reportam-se ao reconhecimento da diferença e à celebração do encontro” (Sérgio Fazenda Rodrigues, Simpósio, 2018).
Recentemente tendo introduzido a grafite, Gaspar Vieira além do uso do papel de algodão, fabricado pela própria, vai agora ao encontro...de papéis coloridos já utilizados, que lhe sugeriram novas formas de composição nesta descoberta que é o seu processo artístico baseado na manufatura e no encontro com o material.
Sobre a artista:
Rita Gaspar Vieira (Leiria, 1976), vive e trabalha entre Leiria e Lisboa.
Operando no campo do desenho e da tridimensionalidade, a obra de Rita Gaspar Vieira tem vindo a problematizar relações entre a memória privada e a comum coletiva de lugares habitados, destacando a relação entre as práticas quotidianas e os procedimentos artísticos que essas práticas constituem no seu trabalho, ao considerar a diferença criativa alcançada face à expetativa com que estas ações são desempenhadas. No conjunto dessas práticas o uso da água é determinante. Além disso, na sua práxis, é recorrente a produção de papel de algodão artesanal, que se constitui como génese do desenho e das suas instalações.
Sua obra integra várias colecções institucionais, entre as quais: Coleção PLMJ; Coleção António Cachola – MACE, Elvas (PT); Coleção Marin.Gaspar, Alvito (PT); Coleção CM Leiria; Círculo de Artes Plásticas de Coimbra; Coleção Figueiredo Ribeiro, Abrantes (PT); MACS (BR). Sua obra integra também várias coleções particulares portuguesas e brasileiras.
Entrada actualizada el el 26 jul de 2021
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