A exposição Dualidades humanas (MON), curada por Luiz Carlos Brugnera, radicalizam o momento da antítese, a partir do qual traz várias dicotomias, tais como dentro/fora, guerra/paz, Terra/Marte, vida/morte, aparecimento/desaparecimento, humano/animal, aproximação/distanciamento, preto/branco, ser/estar, passado/presente, dúvida/verdade e oriental/ocidental.
Esses antagonismos suscitam uma atmosfera de inquietação e se referem a vários modos de conciliação que nunca poderão ser totalmente resolvidos, mas que, em sua tentativa de síntese, mobilizam um problema amplo que inclui questões de territórios e fronteiras, da memória e da percepção do corpo. Tais dicotomias são inerentes aos seres humanos, que só têm a percepção de determinado sentimento ou experiência a partir da ausência de seu extremo.
Justamente ao lançar um segundo olhar é possível compreender a indivisibilidade das antíteses, de forma que contraditoriamente desiguais, são complementares uma a existência da outra, o que as torna inexplicavelmente perfeitas. As exposições serão bastante envolventes, pois o apreciador de alguma forma projetará suas...próprias experiências no momento da observação, de modo que haverá um mistifório entre vida e arte – resumindo a antítese: realidade e fantasia.
Entrada actualizada el el 27 sep de 2017
¿Te gustaría añadir o modificar algo de este perfil?
