Exposición en São Paulo, Sao Paulo, Brasil

Este sorriso que em mim emana

Dónde:
Galeria Base / Alameda Franca 1030 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
Cuándo:
15 mar de 2022 - 14 may de 2022
Inauguración:
12 mar de 2022 / 12:00
Horario:
de terça a sexta-feira, das 11hs às 19hs; sábado, das 11hs às 15hs
Precio:
Entrada gratuita
Comisariada por:
Organizada por:
Artistas participantes:
Enlaces oficiales:
Teléfonos:
(11) 3062 6230|(11) 98327 9775
Correo electrónico:
contato@galeriabase.com.br
Descripción de la Exposición
Poeta, por que choras? Que triste melancolia. É que minh’alma ignora O esplendor da alegria. Este sorriso que em mim emana, A minha própria alma engana Carolina Maria de Jesus A BASE abre sua agenda com a primeira individual, em circuito cultural, do artista plástico Guilherme Almeida – “Este sorriso que em mim emana”, com 35 trabalhos que incluem um recorte da série ‘Destruição dos Mercados I’, com pinturas sobre jornal; ‘Destruição dos Mercados II e III’, com pinturas sobre tela, todos criados no período entre 2021 e 2022. A exceção fica por conta de ‘Calouros’, pintura de 2018, que abre a exposição. A curadoria é de Paulo Azeco e a coordenação artística de Daniel Maranhão. “Este sorriso que em mim emana”, trecho de um poema de Carolina Maria de Jesus que nomeia a exposição, não surge de forma aleatória uma vez que o ‘sorriso’ ao qual se refere a autora sempre inspirou o artista: “Carolina é tudo ... que é meu trabalho. Ele é sobre isso, é o sorriso da vitória, aquele reflete e inspira as pessoas, aquele que tenta apagar mas um dia ele volta a ascender”. Suas pesquisas, que possuem como foco central sua experiência pessoal, oferecem o sorriso negro como uma arma contra os preconceitos pré-existentes arraigados na vivência diária dos povos. "Este Sorriso que Em Mim Emana, é uma luz, é algo para falar sobre nós, nossa geração, a geração passada, conquistas e aprendizados”, explica o artista. Segundo Paulo Azeco, “a exposição apresenta um paralelo interessante entre o caráter biográfico dos trabalhos e a representação de pessoas negras bastante conhecidas, vencedoras. A primeira obra da mostra, e única anterior a série, ajuda a compreender a prática do artista ao se valer da sua vivência para a criação do vocabulário estético. Apresenta jovens, assim como ele, transbordando alegria por entrarem na universidade pública.” A série ‘Destruição de Mercados’, cuja pesquisa teve início em 2019, retrata diversas personalidades - Maju Coutinho, Emicida, Elza Soares, Mano Brown, Baco Exu do Blues, Basquiat, Dona Onete, Nath Finanças, Carolina Maria de Jesus, Daiane dos Santos, Viola Davis, dentre outros - que atingiram o sucesso em suas áreas de atuação e, com a sensibilidade de Guilherme Almeida, são retratados com ‘sorrisos’ preenchidos com ouro e prata. Em Destruição de Mercados I, “a série de retratos sobre jornal, a maior e principal pintura é um retrato orgulhoso de sua família, ecoando gratidão. Todos os outros são figuras que o artista considera como inspiração, os que representam que é possível sim um negro ser vitorioso e bem-sucedido em todas as áreas” aponta o curador. Sobre o processo de criação da série, em uma primeira etapa, as pinturas são executadas sobre jornal e nas subsequentes o artista retorna às telas, suporte utilizado anteriormente quando seu tema ainda era ligado ao abstracionismo. Quando abstrato, Guilherme era ligado às formas e cores. A pintura nunca é única. As tintas lançadas sobre o suporte escolhido são em várias camadas, tinta sobreposta a tinta, cor sobreposta a cor. O artista trabalha com contrastes tantos na escolha das cores como nos materiais escolhidos: “a cor mais clara brigando com a mais escura; do suporte barato com a tinta mais valorizada e assim vou construindo”, explica. Guilherme Almeida é um artista que se sustenta de apontamentos advindos de sua própria visualidade do mundo e das pessoas que o habitam. Suas lembranças pessoais e alguns registros fotográficos como apoio são a base de suas criações. Não há rascunho. Algumas palavras são colocadas no papel para conduzir o tema e ele começa a pintar. O processo é ágil, rápido, com mais frescor, onde o tema é lapidado através da repetição onde nascem as séries. A pintura nunca é única. O fazer arte para Guilherme Almeida possui metas e direcionamentos. Posicionar-se antecipadamente em relação a mensagem que seu trabalho vai transmitir é de suma importância. Ele tem plena consciência de que, mesmo não sendo um posicionamento novo, é diferente do que é esperado de um artista negro nas artes visuais: “eu quero falar das nossas vidas, coisas boas e ruins, mas de uma forma que traga o meu igual para revigorar, que levante a cabeça, que destrua as amarras’. “A Arte Contemporânea muda conforme seu tempo. Hoje o que está em voga (e as vezes fazem parecer que é até moda) é falar sobre as minorias, questões raciais, de gênero e socias, como diria no melhor dialeto, "tá na boca do povo". O que eu estou fazendo, simplesmente, é falar sobre mim, falar do que faço parte. Meu trabalho é verdade. Não sei se servirá para sempre para a Arte...” Guilherme Almeida “Guilherme entendeu desde sempre, na sua família, que apesar da forma modesta que eles viviam, é possível sonhar e é possível ser feliz. E essa exposição transborda sorrisos e vitórias mesmo quando se chocam com feridas escravocratas ainda abertas. O conjunto aqui apresentado é de força criativa e estética únicos, mas acima de tudo é um ato revolucionário." Paulo Azeco O artista – Guilherme Almeida (Salvador, BA 2000) Vive e trabalha em Salvador, BA. Graduado em Artes Plásticas pela Escola de belas Artes da Universidade Federal da Bahia (UFBA), conduz sua produção em narrativas que evidenciam a composição do corpo negro no contexto contemporâneo. Morador do bairro Uruguay, periferia de Salvador (BA), sua produção recente é influenciada pela vida urbana e pela cultura POP, em especial o hip-hop. Desenvolve pinturas e trabalhos tridimensionais em suportes não convencionais como jornal, Eucatex e outros refugos. Seu discurso urgente e firmado, no cotidiano, produz imagens nas quais o corpo está repleto de poder e autonomia. Desde 2017 já participou de várias mostras coletivas e intervenções artísticas no Brasil e no exterior.

 

 
Imágenes de la Exposición
Basquiat_Guilherme Almeida BASE

Entrada actualizada el el 26 abr de 2022

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