Filha de imigrantes libaneses baseados em São Paulo, Habuba Farah (1931) inicia a sua trajetória ainda muito jovem, na década de 1950, tendo nas aulas com o artista moldavo Samson Flexor (1907-1971) um momento decisivo. Conhecido como um dos pioneiros da abstração no Brasil, Flexor teve um influência seminal no percurso da artista em direção ao campo da abstração geométrica. No caso, uma “abstração geométrica lírica”, segundo a expressão cunhada em 1971 pelo crítico e físico Mário Schenberg (1914-1990) para descrever a sensível relação entre forma e cor tecida em sua obra.
A individual Habuba Farah, realizada em parceria pela Gomide&Co e a Galeria Mapa, conta com texto crítico de Heloisa Espada e reúne pinturas à óleo, guaches sobre papel e cut-outs realizados em diferentes períodos ao longo dos últimos setenta anos. É exibida ainda de maneira inédita a série Neutros da teoria da cor (1958-1963). Concebida como uma combinação de...textos e pranchas ilustrativas, a obra tem coma base a teoria das cores de Michel Chevreul (1786-1889), químico francês que, em resumo, entende a cor enquanto algo que se estrutura em relação.
[Extracto del texto del catálogo]
Entrada actualizada el el 05 feb de 2024
¿Te gustaría añadir o modificar algo de este perfil?
