Partimos de sombras atravessadas pela luz da janela. A sombra remete ao foro interior do ser humano, a sua parte imaterial, indefinida e invisível. Dessas presenças-ausências saltamos ao mural, alusivo ao meio urbano, com edifícios, formas industriais, abstrações onde surgem silhuetas humanas, num mundo que se constrói e se desagrega. Os elementos, os seres, aglutinam-se ou explodem. Aparecem e desaparecem personagens esquemáticas, como piões de jogo, a subir e a descer, a cair e a circular nesse universo saído dos meus lápis de cor. São testemunhos de movimento, de atividades, de vida e de morte. Repetição de gestos, de experiências, de formas e de cores. A viagem labiríntica do pião semi-humano, ou simplesmente do nosso olhar, acaba com o encontro, a través do vídeo, da sombra com os desenhos, como uma tentativa expressiva de aproximação entre o corpo em movimento e a imobilidade do desenho.
Entrada actualizada el el 16 abr de 2024
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