Exposición en São Paulo, Sao Paulo, Brasil

Juntó

Dónde:
Simões de Assis - São Paulo [ESPACIO CERRADO] / Rua Sarandi, 113 A, Jardins / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
Cuándo:
31 ago de 2021 - 23 oct de 2021
Inauguración:
31 ago de 2021
Horario:
De lunes a viernes de 10 a 19 h., sábados de 10 a 15 h.
Precio:
Entrada gratuita
Organizada por:
Artistas participantes:
Descripción de la Exposición
Ayrson Heráclito tem sua primeira individual na Simões de Assis, apresentando um conjunto inédito de trabalhos: esculturas, aquarelas e fotografias que evocam a cosmovisão afro-brasileira a partir da ideia de Juntó. É com muita alegria que a Simões de Assis apresenta a primeira individual de Ayrson Heráclito em seu espaço de São Paulo, com abertura no dia 31/08. Com trabalhos inéditos, produzidos especialmente para a mostra, Juntó conta com um sensível texto crítico da curadora e pesquisadora Solange Farkas, que acompanha o artista de longa data, e escreve sobre suas narrativas e propostas artísticas. Heráclito – que possui amplo reconhecimento de nível nacional e internacional – é um nome importante no panorama da arte afro-brasileira da atualidade, promovendo um entendimento renovado e ampliado da simbologia do Candomblé, expressa através de rituais e símbolos que exploram a ideia de sagrado, de história, de memória e de potência do corpo. Os elementos visuais ... presentes no trabalho, os ícones da religiosidade trazidos por escravizados, são evocados como forma de resistência e oferecem uma contribuição potente aos recentes pensamentos descoloniais. A exposição recebe o título de “Juntó”, dialogando com a ideia da conjunção de entidades que presidem a cabeça dos iniciados no Candomblé. O Juntó nada mais é do que a junção de dois orixás, como descreve, Farkas: “Se na astrologia as energias dos corpos celestes desenham diferentes eixos de influência com sua posição na hora do nascimento, no Candomblé cada pessoa é regida por pelo menos dois orixás, um principal e um complementar.” Nas esculturas dos Juntós, o artista materializa essa união por meio de combinações entre os símbolos e objetos ligados aos orixás. Em forma de totem, a obra pública instalada no bairro do Comércio, em Salvador, homenageia Mestre Didi com a associação entre Omolú (Xaxará) e Xangô (Oxê). O Xaxará é uma espécie de cetro de mão, feito de nervuras da palha do dendezeiro, enfeitado com búzios e contas, e tem o poder de captar as energias negativas, bem como “varre” as doenças, impurezas e males sobrenaturais, enquanto Oxê é o machado de dois gumes, a ferramenta do deus da justiça. Essas potentes combinações também são traduzidas em um conjunto de delicadas aquarelas que representam os objetos dos orixás amalgamados de modo poético e imaginativo. Ademais, a mostra também destaca a recente série fotográfica Narrativas de Abebê e Ofá. O conjunto de obras, não antes vistas (com exceção de 2 trabalhos que integram a belíssima Yorubáiano, em cartaz no MAR-Museu de Arte do Rio) revela a grande reinvenção poética e política de um Brasil Yorubano, celebrando duas entidades centrais dessa cosmogonia afro-brasileira: Oxum, mãe das águas doces e cachoeiras, com seu leque-espelho, encenada em uma corporificação absolutamente arrebatadora; e Logunedé, em algumas narrativas tido como filho de Oxum com Oxóssi (orixá caçador, das florestas), segurando penas de um pavão. Nascido em Macaúbas, na Bahia, Ayrson Heráclito é também professor, curador e doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Sua pesquisa tem como foco evidenciar as raízes afro-brasileiras no nosso imaginário, projetando ações e práticas que compõem a história e a cultura da população negra. Seus trabalhos lidam com as conexões entre o continente africano e as diásporas negras nas Américas. Empregando elementos ritualísticos, principalmente do candomblé – como dendê, carne, açúcar e sangue – o artista busca relacioná-los ao patrimônio histórico ligado ao comércio escravista. Combinando espiritualidade, produção visual, reflexão acadêmica e a ação política, Heráclito é um verdadeiro agente de confronto poético com as feridas deixadas pela escravidão, que continuam reverberando ainda hoje. Reconhecendo a importância do artista, a Simões de Assis celebra sua contribuição incomparável para reescritas da história e para o confronto com as feridas coloniais, e reforça sua atuação fundamental como uma figura central nas reflexões sobre a herança afro-baiana e sua potência mágica, simbólica, poética e política.

 

 

Entrada actualizada el el 30 ago de 2021

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