A exposição individual Laboratório, do escultor Rui Matos com curadoria de Sofia Marçal, inaugura no próximo dia 9 de novembro, no Laboratório de Química Analítica do Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa.
Nesta exposição, o artista parte da ideia de laboratório como local de experimentação, onde objetos-utensílios nos ligam a sentimentos e emoções. Decepar, decompor, destruturar, faz parte da maneira de trabalhar de Rui Matos, para depois com o que lhe fica em mãos, ele construir uma nova realidade.
Interessam-lhe as relações que estabelece com os objetos que cria, principalmente os mais simples e ancestrais, que implicavam uma relação direta com a mão, o corpo e o gesto.
A escultura é sobre a relação ideia-matéria. Se as ideias condicionam a matéria, a matéria abre possibilidades na concretização das ideias.
Rui Matos
(Lisboa em 1959)
Vive e trabalha próximo de Sintra.
Frequentou o Curso de Escultura da Escola Superior de Belas Artes...de Lisboa nos anos 80. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em 1993.
Em 1987 realiza a primeira exposição individual com esculturas em ardósia. Seguem-se duas exposições no Porto com esculturas em gesso-bronze. A primeira exposição em pedra é de 1991 a que se seguem “Transformações-Relatos Incertos”, “Objectos de Memória” e “Histórias Incompletas”.
Em 2008 começa a trabalhar em ferro, onde se destacam as exposições “A Pele das Coisas”, no Teatro Camões em Lisboa; “Transformo-me naquilo que toco“, na Giefarte em Lisboa; “Por Dentro”, na Fundação das Comunicações em Lisboa; “O Visionário” com Rui Cunha Viana, na Galeria Monumental em Lisboa; “ O tempo, os lugares, a memória, a fortuna dos dias”, no MU.SA em Sintra; “Transmutações” na Sá da Costa em Lisboa; “Histórias de outras Idades” no Convento do Espirito Santo em Loulé; “Perdido na viagem de regresso” Paços Galeria Municipal de Torres Vedras; “O luar da montanha suavemente ilumina o ladrão de flores” CAE Figueira da Foz;. “As Figuras dos sonhos estão mais próximo de mim”. Espaço T no Porto;. “Qualquer saída da lógica da linguagem pode ser a entrada num dicionário revelador” Sá da Costa-Espaço Camões em Lisboa; “Através da Superfície”. Fundação D. Luís em Cascais; “Fora de um mapa conhecido” no Colégio das Artes em Coimbra; “A reconstrução da memória” no Palácio da Galeria em Tavira; "Crisálida", na Porta 14 em Lisboa e "A sequência dos dias", na Sociedade Nacional de Belas Artes em Lisboa.
Realizou esculturas públicas em Chaves, Durbac (Alemanha), Aveiro, Lisboa, Cascais, Oeiras, Caldas da Rainha, Vila Franca de Xira, Alfândega da Fé, São Pedro do Sul, Belver, Portalegre, Almada, Seixal e Vila nova de Gaia.
A sua obra está presente nas Coleções: Caixa Geral de Depósitos, Museu Dr. Santos Rocha, Fundação PLMJ, Fundação Vítor e Graça Carmona e Costa.
Entrada actualizada el el 07 nov de 2023
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