O título expositivo, Luvas brancas, encerra um certo cerimonial que é, todavia, aparente. Estamos, na verdade, perante a desconstrução desse cerimonial, através de um guião e de uma dramaturgia abertos, com frases e expressões cravadas na parede, recolhidas e montadas como se de um grande material compósito se tratasse. É essa a realidade contemporânea, feita de cortes, costuras, suturas, camadas e sobreposições. Por certo, o que é a contemporaneidade e a arte contemporânea senão o poder de suspendermos o tempo e sermos todo o tempo, ao mesmo tempo? Deambulamos por uma natureza ficcionada, fabricada, por ventura também ela errante e portátil, entre corpos fraturados ou incompletos que se vão consubstanciando. Medimos o tempo com os passos, a leitura e a distância entre os objetos.
Entrada actualizada el el 11 ene de 2022
Infórmanos si has visto algún error en este contenido o eres este artista y quieres actualizarla. O si lo prefieres, también puedes ponerte en contacto con su autor. ARTEINFORMADO te agradece tu aportación a la comunidad del arte.
Suscríbete al canal y recibe todas las novedades.
Recibir alertas de exposicionesActualidad
Online
Fundación Juan March / Madrid, España
Madrid, España
Institut Valencià d’Art Modern (IVAM) / Valencia, España
Suscríbete al canal y recibe todas las novedades.
Recibir alertas de exposiciones