Cuándo: | 07 nov de 2020 - 20 feb de 2021 |
Inauguración: | 07 nov de 2020 / 11 - 17 h. |
Horario: | de lunes a viernes de 10 a 19 h., sábados de 11 a 17 h. |
Precio: | Entrada gratuita |
Dónde: | Zipper Galería / Rua Estados Unidos, 1494 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil |
Organizada por: | Zipper Galería |
Artistas participantes: | Celina Portella |
Enlaces oficiales | Web |
Etiquetas: |
REABERTURA: SÁBADO, 16 DE JANEIRO DE 2021, DAS 11H ÀS 17H. Em “Manobras”, a artista Celina Portella reúne nova produção que rompe as fronteiras que, em tese, separam os territórios da imagem, do suporte e da performance. Com texto crítico de Paula Alzugaray, a exposição inaugura no dia 07 de novembro – sábado, das 11h às 17h – e segue em cartaz até 18 de dezembro de 2020. Celina transborda a ação representada na imagem para a realidade. A ferro e fogo, ela materializa a ação nos suportes dos trabalhos presentes da exposição, em fotografia, vídeo e tela. Assim, a imagem da faca em punho sugere ação da incisão; o processo é reforçado pelo corte real, de fato, que se observa no papel, criando a vinculação entre a imagem e seu suporte. O mesmo ocorre nos trabalhos em fotografia queimada e no vídeo “Fogo-fátuo”: a vela acesa da imagem materializa seu efeito no papel em que a fotografia é impressa. Celina Portella propõe, sobretudo, uma indissociação entre performance e meio. “Os trabalhos conectam corporeidades, o corpo em si e o corpo da obra, colocando em questão o suporte da imagem e, logo, a percepção e a ideia de realidade. A partir da interação entre a expressão corporal e o meio, fotografia e vídeo tornam-se partes estruturais do próprio trabalho, indissociáveis. A interseção entre a corporeidade das obras e os significados contidos nelas me interessa por pressupor ações presentes em outros tempos-espaços e sugerir realidades paralelas”, ela comenta. Tal como no Espacialismo de Lucio Fontana (1899-1968), a investigação de Celina não apenas sugere a superação do suporte como um meio bidimensional, como busca cruzamentos entre a representação e sua materialidade e agregar nos trabalhos as dimensões da passagem do tempo e das transformações do espaço. Ou, como interpreta a crítica Paula Alzugaray, “Celina coloca em cheque ciclos de ícono-crises, de idolatria e ódio, vividos atualmente no Brasil: acervos museográficos queimados pela ação do descaso e do esquecimento; destruição de ícones religiosos por teoclastas intolerantes; políticas públicas arduamente conquistadas, desfeitas por governantes guiados pelo pensamento ideológico extremista”.
Actualizado
el 13 ene de 2021
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