O título reflecte a transversalidade do trabalho e da vida da artista Izumi Ueda Yuu. Em exposição, há obras criadas no Japão, Estados Unidos da América, Singapura e agora Portugal, e cada uma delas cristaliza uma relação muito particular da artista com e no local.
No Borders é pois sinónimo de um método de trabalho e de um sentido estético cuidadosamente construídos, fazendo uso de vários media. Para além de pintura, gravura e escultura, Izumi Ueda Yuu recorre a materiais encontrados in situ, de que resultam instalações.
Transversal é também a palavra que melhor define o modo directo e es pontâneo com que cria objectos a partir de formas familiares, numa prática artística que flui na continuidade da vida quotidiana. E neste exercício diário de observação, registo e transformação, atravessa-se mais uma fronteira, a da experiência imediata, da pele e da superfície, para a intimidade da interpretação.
Assumindo a superfície - ou o...tangível - como a sua base trabalho, Izumi Ueda Yuu procura relatar as histórias do que vive e existe no interior das formas e dos objectos.
No Borders é assim a súmula das experiências de Izumi Ueda Yuu através de vários âmbitos geográficos e humanos (artista, mulher, mãe), apresentadas em instalação, gravura e pintura, de onde se destacam trabalhos originais feitos propositadamente para esta exposição no Museu do Oriente.
Os trabalhos da japonesa Izumi Ueda Yuu já figuraram em inúmeras publicações especializadas e catálogos, integrando ainda colecções privadas e públicas a nível internacional. Formada em Escultura pelo Maryland Institute College of Art, participa regularmente em mostras colectivas e individuais desde 1967 e foi artista-residente no Hungarian Multicultural Center [Hungria], Fundação OBRAS [Portugal], AWA Paper Factory e Atelier Ou totsu Printmaking [Japão].
Entrada actualizada el el 21 dic de 2015
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