Exposición en São Paulo, Sao Paulo, Brasil

O ciclo da intensidade

Dónde:
Oficina Cultural Oswald de Andrade / Rua Três Rios, 363. Bom Retiro / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
Cuándo:
12 ago de 2017 - 04 nov de 2017
Inauguración:
12 ago de 2017 / 14:00
Precio:
Entrada gratuita
Artistas participantes:
Enlaces oficiales:
Web 
Descripción de la Exposición
O Paço das Artes – instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo – inaugura no dia 12 de agosto, às 14h, O ciclo da intensidade, de Charly Nijensohn, nome central da videoarte contemporânea. Com curadoria de Priscila Arantes, diretora artística do Paço das Artes, a mostra fica em cartaz até 4 de novembro de 2017 na Oficina Cultural Oswald de Andrade, no Bom Retiro. Em O ciclo da intensidade, Charly Nijensohn cria sequências em que o homem é exposto às forças da natureza. A videoinstalação, composta por seis projeções sincronizadas, traz imagens que contrastam a resistência do corpo humano com as paisagens inóspitas das Salinas Grandes de Jujuy, na Argentina, onde as filmagens foram feitas no início de 2016. O ciclo da Iintensidade dá continuidade ao trabalho Un acto de intensidad (1999), do grupo Ar Detroy, do qual Charly Nijensohn foi integrante. Na videoinstalação, o artista explora a figura ... do ser humano como uma silhueta solitária, frágil e à deriva, que resiste à passagem natural do tempo, assim como em trabalhos anteriores, a exemplo de El naufragio de los hombres (2008), realizado no Salar de Uyuni, na Bolívia e exibido no Paço das Artes em 2012; Dead forest (2009), filmado na Amazônia; Despues del final (2007), em que explora o derretimento das geleiras da Groenlândia; e El exodo de los olvidados (2011); feito nos campos de gelo da Patagônia. O projeto foi realizado em colaboração com três comunidades que vivem ao longo do deserto de sal: Pozo Colorado, Santuario Tres Pozos e El Colorado. O artista conta que o processo envolveu vários meses de negociações com as líderes comunitárias da região – lá, os homens são minoria no comando. Após inúmeras viagens e encontros, a desconfiança inicial foi superada e as comunidades se organizaram internamente para distribuir o trabalho entre os habitantes, que são protagonistas de O ciclo da intensidade. As filmagens no Salar duraram duas semanas e iam do entardecer até a noite. Outro fator crucial do processo foi sincronizar a expedição com os ciclos da lua para utilizar seu brilho natural. O artista explica que a ideia de uma permanência constante durante o transcorrer dos dias é uma parte inerente aos pensamentos conceituais em que o projeto se baseia. Assim, é possível viver as diferentes alterações de temperamento do deserto, sua geografia e condições meteorológicas. “Dessa forma, foram sucedendo-se os dias calmos, as trovoadas e os ventos arrebatadores. Os momentos de calma ou de perigo se expandem sem uma linha divisória clara entre eles. Além disso, estes processos são vividos na própria pele pelos sujeitos submetidos à passagem do tempo. É interessante notar que tanto diante da câmera como atrás dela, todos os integrantes desta experiência estão submetidos às mesmas condições”, relata. Priscila Arantes ressalta este aspecto “extremo” da obra do artista: “Charly Nijensohn trabalha em situações-limite tanto para o homem, frágil no meio de paisagens monumentais de regiões pouco habitadas do planeta, quanto para a natureza, ameaçada pela ação destruidora do ser humano. Não por acaso, em O ciclo da intensidade, assim como no vídeo El exodo de los olvidados, realizado na Patagônia, o artista coloca em cena homens imóveis com capacetes de segurança com lanternas acopladas, que parecem indicar um terceiro olho”. Para Nijensohn, esta luz indica um estado de emergência, além de ter um componente místico. “Cada um destes homens e mulheres contém uma força invisível. Na escuridão da noite, eles são uma constelação do universo. Da mesma forma, a luz intermitente indica um sinal de alarme essencial, um grito de alerta de uma comunidade ou indivíduo em perigo”, diz. A curadora chama a atenção, ainda, para o caráter multimídia de O ciclo da intensidade. “A videoinstalação parece se situar em um campo expandido em termos de linguagem ao misturar vídeo, pesquisa de imagem, som, ambiente imersivo, performance, cinema expandido, dentro de uma prática híbrida e interdisciplinar”, afirma. Sobre o artista Charly Nijensohn (Buenos Aires, 1966) é um dos principais artistas da videoarte argentina contemporânea. Seu trabalho se divide entre fotografias e instalações de vídeo em que se desenvolvem sequências nas quais o homem é exposto às forças da natureza: são imagens que contrastam a resistência do corpo humano com a monumentalidade da paisagem. Como um explorador do século XIX, Nijensohn busca para suas filmagens ambientes inóspitos e imponentes, tais como a Groenlândia, a Puna, o Salar de Uyuni, a Amazônia ou os campos de gelo da Patagônia. Nestes lugares de natureza virgem o homem é uma silhueta solitária e frágil que resiste ao tempo do ciclo natural: uma presença em trânsito e à deriva. Suas videoinstalações envolventes transportam esta experiência ao espectador. Entre seus projetos mais recentes se destacam as mostra Estado de emergência (Espaço Fundação Telefônica, Buenos Aires, 2014) e A destruição dos homens (LiMac, Lima, 2013). Seus trabalhos foram expostos na Bienal de Veneza (2003), Kröller-Müller Museum (2011), Museu Morsbroich (2011), Whitechapel Gallery, Londres (2010), Akademie der Künste 50ª - Berlim (2010), Bienal de Singapura (2008), e no 18º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil (2013-2014), entre outros. O artista vive e trabalha em Berlim. Sobre a curadora Priscila Arantes é diretora artística e curadora do Paço das Artes, instituição da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, desde 2007. Entre 2007 e 2011 foi diretora adjunta do MIS (Museu da Imagem e do Som de São Paulo). É pós-doutora pela Pennsylvania State University (EUA), doutora em Comunicação e Semiótica pela (PUC/SP), pesquisadora, crítica de arte e professora universitária em cursos de graduação e pós-graduação stricto sensu. Em 2007, foi finalista do 48º Prêmio Jabuti pela publicação Arte@Mídia: perspectivas da estética digital (Ed.Senac/Fapesp). Em 2012, foi contemplada com o prêmio da Getty Foundation (USA), para participar da 101ª Conferência Anual da College Art Association (CAA). É autora também de “Reescrituras da Arte contemporânea: história, arquivo e mídia” (Editora Sulina, 2015). Entre suas curadorias no Paço das Artes, destacam-se os projetos Livro_Acervo (2010), Para Além do Arquivo(2012), Arquivo Vivo (2013), MaPA: Memória Paço das Artes, Abrigo de paisagem/Veículo de passagem (2015), de Rodrigo Braga, e ISSOÉOSSODISSO (2016), de Lenora de Barros, e Migrações (2016), de Marcelo Brodsky.

 

 

Entrada actualizada el el 21 ago de 2017

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