Exposición en São Paulo, Sao Paulo, Brasil

O concreto já rachou!

Dónde:
Belizário Galeria / Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 491 – Pinheiros / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
Cuándo:
18 jul de 2022 - 03 sep de 2022
Inauguración:
16 jul de 2022 / 14:00
Horario:
de segunda a sexta-feira, das 10h às 19hs; sábado das 11 às 15hs
Precio:
Entrada gratuita
Organizada por:
Artistas participantes:
Enlaces oficiales:
Teléfonos:
(11) 3816.2404
Correo electrónico:
contato@belizariogaleria.com.br
Descripción de la Exposición
A BELIZÁRIO Galeria abre a mostra “O concreto já rachou!”, de Reynaldo Candia, artista paulistano que criou 35 obras inéditas para contar a história não mostrada sobre a construção de um sonho. Não um sonho pessoal do artista e sim uma ideia que foi apresentada a uma nação sobre o "País do Futuro” com sua “Capital da Esperança” O texto crítico é de Divino Sobral.“A mostra “O concreto já rachou!” busca seu título em um verso da letra da música Brasília(1985), gravado pela banda brasiliense Plebe Rude em seu disco de estreia que, também, tinha esta frase como título”, explica Divino Sobral, que acrescenta: “Brasília parece chamar atenção da cidade para o momento emque o concreto começa a trincar e a rachar, deixando prestes a desabar ospontos frágeis da construção edificada sob o selo da democracia e da liberdade política.(....) Por outro lado, o título leva a pensar também nas ... fissuras ocorridas na construção do próprio conceito de cidade e de arquitetura moderna, diante das pressões de um país subdesenvolvido”. O concreto, o ferro e a madeira são os principais elementos utilizados pelo artista na construção de seus trabalhos, os quais também são os elementos base de Brasília. Diferente do que possa sugerir o título, em “O concreto já rachou!”, Reynaldo Candia enfatiza prioritariamente a influência dos candangos sobre a execução deste grandioso projeto e resgata a cultura histórica brasileira. O artista não se posiciona como um crítico ou analista de tempos ou posicionamentos diversos e sim como um historiador que busca o resgate dos personagens sombreados pela redação histórica. Os ‘candangos’ são personagens importantíssimos uma vez que o olhar de Reynaldo Candia não se furta de observar a realidade humanística das épocas e regiões brasileiras às quais dedica sua pesquisa. Após imersão na região nordeste do Brasil para sua série pregressa, o artista deparou-se com relatos das migrações para o Planalto Central na época da construção da nova capital. Por definição, "candango" é o termo dado aos trabalhadores que migraram à futura capital para sua construção. A palavra de origem africana, tem significado pejorativo - "ordinário","ruim" - e era a denominação que se dava aos trabalhadores que participaram da construção de Brasília. “Foi do Nordeste que saiu o retirante, fugindo da seca e da fome, para calejar as mãos na construção das riquezas de outras regiões” define Divino Sobral. Pinturas, colagens, intervenções fotográficas, instalação, técnicas e suporte diversos, todos criados em 2022, preenchem o espaço e contam a história da pesquisa do artista que, após uma imersão na região nordeste, virou seu foco para o planalto central. A tela Eixo, cinzenta como o cimento, faz alusão à primeira cicatriz do solo da nova capital deixada por Lucio Costa em 1956 quando fixou com uma cruz o encontro do Eixo Monumental com o Eixo Rodoviário onde começam tanto a nova cidade como todo um processo que resultou em profunda transformação da região Centro-Oeste do país. Com fotografias transpostas para uma superfície de concreto, o Reynaldo Candia sobrepõe frases célebres que poderiam servir como uma segunda legenda, como em Candangos construção. O políptico, também Candangos, manipula pontos de vista lançados sobre a monumental escultura de Bruno Giorgi e o mesmo título se repete em um objeto, encapsulado por acrílico onde o livro Candangos é perfurado e nos orifícios são inseridos retratos de trabalhadores impressos em vermelho. Já em Antes, antes, uma fotografia é perfurada por círculos que funcionam como molduras para outras imagens com detalhes arquitetônicos da cidade. A grande Terra vermelha exibe um mapa do Brasil, executado com terra extraída do solo dacidade e posto em posição invertida, o que provoca um certo desconforto no olhar e sugere questionamentos. Duas obras que retratam a ausência e a incompletude -Aqui não tem sudeste nem sul e Pau-brasil - representam o mapa do Brasil por meio da união de técnicas de pintura agregada à apropriação de objetos. Enquanto a tela em óleo, Aqui não tem sudeste nem sul, é formada por um fragmento do mapa com as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, Pau-brasil é um trabalho tridimensional com uma prancha da madeira título perpendicular à parede como suporte às capas de livros de história sobre as quais está pintado o mapa brasileiro. “São obras que tratam do esvaziamentoda historiografia oficial e da necessidade de reescritura da história, em observância ao narrar do vencido e não do vencedor, como é habitual”, diz Divino Sobral. Viramundo, oferece um mapa onde tanto a região Nordeste como a palavra do título surgem pintados com a mistura de cimento, pigmento e tinta acrílica aplicada sobre um suporte de madeira. Para História, com exemplares da enciclopédia Delta dedicados à história geral ou à história do Brasil, uma intervenção de recortes redondos escavados nas capas e nos miolos dos livros, resultam em uma movimentação visual sugerindo acesso ao conteúdo a partir de pontos pré-definidos. Lacre e Torre são trabalhos que possuem livros vedados no interior de placas de concreto simbolizando as ideias que havia no período da ditadura. Já em Memória reúne um grupo de livros didáticos que funcionam como base de sustentação do mastro que ergue a bandeira nacional, confeccionada em feltro com cores acinzentadas“(....) as obras de Reynaldo Candia têm a ousadia de firmar posição de crítica ao fascismo e ao conservadorismo, e de fazer compromisso com a defesa dos valores que garantem a liberdade política, o futuro da juventude e o crescimento da justiça social do País”.  Divino Sobral “A quem interessa um país sem memória?”    Reynaldo Candia

 

 
Imágenes de la Exposición
Reynaldo Candia - Candangos 2022

Entrada actualizada el el 05 ago de 2022

¿Te gustaría añadir o modificar algo de este perfil?

Infórmanos si has visto algún error en este contenido o eres este artista y quieres actualizarla. O si lo prefieres, también puedes ponerte en contacto con su autor. ARTEINFORMADO te agradece tu aportación a la comunidad del arte.

¿Quieres estar a la última de todas las exposiciones que te interesan?

Suscríbete al canal y recibe todas las novedades.

Recibir alertas de exposiciones

Plan Avanzado

¡Posiciona tu galería o museo a través de nuestra plataforma!

  • Publica y promociona hasta 500 obras de tus artistas.
  • Contacta con tus clientes potenciales desde cada una de ellas ¡No cobramos comisiones!
  • Da mayor visibilidad a tus eventos o exposiciones ¡Te garantizamos un acceso destacado a todas ellas!
  • Accede al Algoritmo de ARTEINFORMADO y mantente informado sobre los artistas con mayor crecimiento en los últimos 5 años.
  • Conecta con la gente del sector como artistas o coleccionistas a través de sus perfiles.
Premio
05 abr de 2024 - 05 may de 2024

Madrid, España

Exposición
26 abr de 2024 - 30 jun de 2024

Fundación Juan March / Madrid, España

Formación
21 sep de 2023 - 04 jul de 2024

Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (MNCARS) / Madrid, España

Exposición Online
¿Quieres estar a la última de todas las exposiciones que te interesan?

Suscríbete al canal y recibe todas las novedades.

Recibir alertas de exposiciones