O arquipélago era assolado por inúmeros terramotos e erupções vulcânicas.Uma ilha onde se está só entre pedras negras e um verde denso. Um caminho feito lentamente, ao som de orações, num mantra envolvente e pacificador. Desde o século XVI vários grupos de homens percorrem, em romaria, a ilha de S. Miguel, num movimento circular no sentido dos ponteiros do relógio, mantendo o mar sempre do seu lado esquerdo. Um culto religioso com séculos de tradição. Restrito a homens dos oito aos oitenta. A presença do feminino torna-se visível na indumentária dos romeiros. O xaile, o lenço nas costas, o bordão e a cevadeira - adereços que encontramos em comum nesses homens. Rostos de traços vincados por um arquipélago à deriva num oceano. Os terços. As orações. A fé. A busca da paz interior. O acalmar dos terramotos. O apaziguar das tormentas. Oito dias de comunhão com a força da natureza, sacrificando o corpo pela fé, purificando a mente pela introspecção.
Entrada actualizada el el 14 sep de 2020
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