Exposición en São Paulo, Sao Paulo, Brasil

Objeto Processo - Daniel Nogueira

Dónde:
Galeria Jaqueline Martins [ESPACIO CERRADO] / Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 74 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
Cuándo:
17 mar de 2012 - 28 abr de 2012
Inauguración:
17 mar de 2012
Organizada por:
Artistas participantes:
Descripción de la Exposición

Daniel Nogueira shows his sculptures of light at Jaqueline Martins Gallery

 

The artist creates tridimensional structures that delve into the use of light and become an invitation to meditation

 

Jaqueline Martins Gallery (Virgílio de Carvalho, 74-Pinheiros, SP) is proud to present, from 03/17/12, 17h, the first individual exhibition of Daniel Nogueira. Construction materials, often used as building materials (lighting fixtures, wood and copper pipes) are transformed into sculptural objects.

 

The young artist incorporates ideas from the russian construtivist movement and turns them into his own. Regarded as one of the first artistic movements to abandon the idea of art as an autonomous entity in favour of art as a social happening and of sculpture as an independent object in space in favour of an idea of sculpture as the space occupied and modified ... by the work, Daniel Nogueira´s own kind of constructivism unfolds into sculptural objects that become installations.

 

Luminous and electrified, intense and beautiful, the work the artist puts forward is an invitation to meditation. For Daniel, the light that emanates from the fluorescent tube is the line with which he experiments and draws. In this way, it is by varying its intensity, dimensions, proportion and color that the artist modifies the space affected by his works. As a site-specific exhibition, Daniel´s sculptures of light exist as an aura: lightbulbs, copper pipes, wires and the wood necessary to build the structures only become alive once they are 'on'. One can say that, Daniel´s work inhabits that thin frontier between sculpture, drawing and installation.

 

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Na tradição da arte, trabalhos tridimensionais, mesmo quando representam em seu interior luzes e sombras, necessitam de iluminação para serem vistos. Dan Flavin, Olafur Eliasson, James Turrell, entre outros, são exceções que invertem essa lógica. A obra de Daniel Nogueira também está entre as que emitem luz. Toda a experiência visual e os sentidos que delas fazemos dependem das lâmpadas contidas no trabalho.

 

Na série ?Linha e Geometria? a luz exala da tubulação de cobre feita originalmente para transportar gás e água, e adquire um aspecto fluído. Como os fios e a instalação elétrica não estão aparentes, a continuidade do circuito fica evidenciada. Tudo se passa como se a lâmpada fria formada por gazes, estivesse em todo o interior do cano de padrão industrial e não apenas na parte interrompida. Como os líquidos, a luz dificilmente pode ser contida num recipiente vazado e possui sempre uma forma provisória. Ela não escorre entre nossos dedos, mas reflete o suficiente para contornar obstáculos, chegando a dissolver espaços e até as sólidas xxxx estruturas sociais. A luz não possui uma forma estática e definida, mas está sempre pronta para reconfigurar e transformar o seu entorno.

 

As tubulações nascem de dentro da construção arquitetônica e em vez de serem embutidas saltam da parede e jorram cores. O artista não pinta a lâmpada, é ela que pinta o espaço com diferentes temperaturas de cor que vazam para além de sua presença material.

 

Daniel Nogueira expõe também trabalhos que podem ser situados entre a maquete e a instalação, ou talvez entre a arquitetura e a escultura. São lugares de encontro, de descanso e convivência. O público pode se sentar em bancos dispostos em formas abertas e acoplados em estruturas verticais. O trabalho possui uma escala compatível com a de um projeto, mas são maiores que uma maquete.

 

As peças de madeira possuem pequeninos prédios integrados ao espaço de convivência. Mas o mais importante neles é o playground, a situação particular e descontraída que se dá no piso térreo que não é encoberto pela sombra do prédio, ao contrário, é ele que emite as luzes que rebatem na parede. Muito da construção desses trabalhos se dá pela imaterialidade da cor-luz. E especialmente as luzes que surgem debaixo do banco dão um aspecto artificial, uma atmosfera onírica ao ambiente.

 

Entre as suas referências estão obras dos anos de 1950 de Luiz Sacilotto e Waldemar Cordeiro. O procedimento do artista é o de análise e separação de planos de uma pintura concretista em camadas translúcidas. É uma tentativa de transpor para o espaço efetivo algo da virtualidade da utopia construtiva. O resultado é uma sobreposição de plásticos pintados com luzes ao fundo que atravessam os planos e transbordam do objeto. Elas preenchem vazios, elemento central na estrutura da composição. Um pouco do otimismo do período desenvolvimentista reaparece aqui na aposta por uma convivência pacífica e talvez refletindo o bom desempenho econômico do país na última década. Entretanto, o artista também parte de imagens atuais de prédios desgastados que talvez revelem de modo mais direto o vazio do espaço público e a impossibilidade de realização completa da utopia construtiva.

 

O trabalho, em vez de ter pretensões de rivalizar com as gigantes dimensões da cidade, contém espaços para um grupo relativamente pequeno ou uma comunidade de cidadãos que talvez tenham afinidades. O que de fato parece mais viável do que a efetiva construção de um espaço público e do sonho moderno e civilizatório de um país desenvolvido. Explorando a cor como elemento estruturante, a obra de Daniel Nogueira revela como a sua luminosidade própria pode criar e dissolver sonhos e utopias.

 

 

 

Entrada actualizada el el 26 may de 2016

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