Em Paramnésia os delírios de memória são evocados através de um conjunto de trabalhos onde imagens desfocadas e repetidas (Sergio Lucena e Steven Day), memórias industriais, históricas, coletivas e individuais (Susana Anágua), e flashes de inusitadas peles flexíveis ou impressões arquitectónicas (Liene Bosquê) convergem para narrativas confabulatórias (Ana Jacinto Nunes e Sara Maia). Fantástica e delirante a Paramnésia diferencia e atormenta enquanto fruto de uma dissociação cuja impossibilidade lógica prescinde da vontade do seu sujeito. Estará em exibição até 31 de Julho de 2021 um conjunto de obras onde o público é convidado a unir diferentes registos num exercício de memória, construir a sua narrativa.