Descripción del Premio
Adriana Proganó, Andreia Santana, Bruno Zhu, Maria Trabulo, René Tavares e Rita Ferreira são os artistas finalistas do Prémio Novos Artistas Fundação EDP. Em outubro de 2022, o grupo de artistas participa numa exposição coletiva, a ser apresentada no maat, no âmbito da qual será atribuído o prémio.
As mais de 700 candidaturas foram analisadas por um júri de seleção que, nesta 14.ª edição, foi composto por Luís Silva, Luísa Santos e Sara Antónia Matos, que serão também responsáveis também pela curadoria da exposição coletiva.
O júri constatou “o enorme mérito e a capacidade de trabalho dos artistas em Portugal”. Apesar de a idade não constituir um critério de seleção, “colocou-se o foco numa geração de artistas com menos de 40 anos que se está a afirmar, pela qualidade conceptual e formal, na produção artística nacional e internacional. Ainda que trabalhando a partir de pressupostos formais, materiais e narrativos muito diferentes, a pesquisa dos nomeados testemunha uma reflexão fundamental sobre o nosso lugar e a nossa agência nas sociedades contemporâneas”, acrescentam os curadores.
O prémio é uma iniciativa da Fundação EDP, visando contribuir para a nova criação e para a promoção dos valores da arte contemporânea, pelo que são elegíveis as candidaturas de artistas de nacionalidade portuguesa, residentes ou não em território nacional, e de artistas de nacionalidade estrangeira que residam em Portugal, em início de carreira.
A Fundação EDP “orgulha-se deste prémio, lançado há mais de 20 anos, e que hoje é um dos mais representativos e prestigiados junto da comunidade artística. A sua importância é também medida pelas escolhas feitas pelos vários júris, que permitiram lançar jovens talentos que, ao longo destes anos, consolidaram uma carreira internacional”, acrescenta Miguel Coutinho, diretor-geral da Fundação EDP.
A pessoa vencedora será escolhida por um júri de premiação, constituído por personalidades (a anunciar brevemente) de reconhecido mérito nas áreas das artes plásticas e visuais, e receberá um prémio no valor de 20 mil euros.
Nas edições anteriores, o Prémio Novos Artistas Fundação EDP distinguiu Joana Vasconcelos, Leonor Antunes, Vasco Araújo, Carlos Bunga, João Maria Gusmão + Pedro Paiva, João Leonardo, André Romão, Gabriel Abrantes, Priscila Fernandes, Ana Santos, Mariana Silva, Claire de Santa Coloma e Diana Policarpo.
Biografias dos artistas
ADRIANA PROGANÓ (n. 1992, Luzern, Suíça) vive e trabalha em Lisboa, Portugal. Com uma licenciatura e uma pós-graduação em Artes Plásticas pela ESAD.CR, estudou ainda pintura na Accademia di Belle Arti di Venezia, em Itália, entre 2015 e 2016. Em 2020, esteve em residência artística na Thirdbase, em Lisboa. Expõe com regularidade desde 2017, destacando-se as seguintes exposições individuais: Garden, Galeria Lehmann + Silva, Porto, 2018; BAD BEHAVIUOUOR, Galeria da Boavista, Lisboa, 2019; Oouups, Galeria Zé dos Bois, Lisboa, 2019; Somos todos patos a querer ser cavalos, Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, Almada, 2020. Entre as exposições coletivas, salientam-se: Bienal Internacional de Arte de Cerveira, 2017; A Sonic Youth, Galeria Municipal de Arte, Almada, 2019; Homework, Galeria Madragoa, Lisboa, 2020; Coleção Outono–Inverno, Livraria Bertrand, EGEAC, 2021.
ANDREIA SANTANA (n. 1991, Lisboa) vive e trabalha em Nova Iorque. Licenciada em Artes Plásticas pela ESAD.CR, participou no Programa Independente de Estudos da Maumaus, em Lisboa, e fez o MFA Studio Art, na Hunter College – CUNY, com uma bolsa Fulbright/Fundação Carmona e Costa. O seu trabalho foi apresentado internacionalmente em várias instituições, destacando-se: Centro Cultural de Belém; Museu de Arte Contemporânea da Fundação de Serralves; In extenso (Clermont-Ferrand, França); CIAJG; Hangar – Centro de Investigação Artística; Spazio Leonardo/Leonardo Assicurazioni–Generali Milano; Museu de Arte Contemporânea de Elvas; Galeria Filomena Soares; Galeria Municipal do Porto; Peninsula Art Space (Nova Iorque); Galerias Municipais de Lisboa; Chiado 8. Santana recebeu vários prémios, bolsas e apoios, entre os quais: Prémio NOVO BANCO Revelação; bolsa do Programa de Apoio às Artes Visuais, da Fundação Calouste Gulbenkian; apoio Criatório (PLÁKA – Câmara Municipal do Porto); DucatoPrize (Parma e Piacenza); apoio Expositions – Gulbenkian, da Fondation Calouste Gulbenkian – Délégation en France (Paris).
BRUNO ZHU (n.1991, Porto) é um artista que vive e trabalha entre Amesterdão e Viseu. Recentemente, apresentou projetos em: HALLE FÜR KUNST Steiermark (Graz); X Museum (Pequim); Fri Art (Friburgo); Frans Hals Museum (Haarlem); UKS (Oslo); Kunsthalle Lissabon (Lisboa). Zhu é um membro de A Maior, um projeto expositivo no interior de uma loja de roupa e artigos para o lar, em Viseu.
MARIA TRABULO (n. 1989, Porto) vive e trabalha entre o Porto e Berlim. A sua prática artística é marcada por uma abordagem interdisciplinar. Exibe o seu trabalho regularmente, de forma individual e coletiva, em variados contextos expositivos. Tem realizado residências artísticas com frequência, nomeadamente na Alemanha, na Áustria, em França, na Grécia, em Itália, no Irão e em Portugal. Cofundou o espaço In Spite Of (2018–2020) e o projeto Expedição (2013–2015), ambos no Porto. Trabulo concluiu o mestrado em Art & Science da Universität für angewandte Kunst Wien (Viena) e é licenciada em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto. Recentemente, apresentou exposições e projetos em: Towards Gallery, Toronto; Les Laboratoires d'Aubervilliers, Paris; Galeria Municipal do Porto; Deegar Platform, Teerão; Museu de Arte Contemporânea da Fundação de Serralves; Neue Galerie – Tiroler Künstlerschaft, Innsbruck; Bode-Museum, Berlim; Galeria da Boavista, Lisboa; See You Next Thursday, Viena.
RENÉ TAVARES (n. 1983, São Tomé e Principe) vive e trabalha em Lisboa. É formado pela École Nationale des Beaux-Arts de Dakar (agora, École Nationale des Arts), Senegal. Em 2008, ganhou uma bolsa na École régionale des beaux-arts de Rennes (agora, parte da École européenne supérieure d’art de Bretagne, França), para aí desenvolver as suas pesquisas plásticas, tendo integrado paralelamente o curso de fotografia do projeto ARC/Rennes. Em 2011, foi admitido no Mestrado em Ciências da Arte e do Património, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. As suas obras já estiveram expostas em espaços e eventos como: afrOURban (EUA); El Pueblo Resistente (Venezuela); Chaillot – Théâtre national de la Danse (França); Museu da Cidade (agora, Museu de Lisboa – Palácio Pimenta); Biennale Architettura di Venezia (Itália); Norval Foundation (Cidade do Cabo); Academia de Caligrafia Chinesa de Ningxia (China); Bienal de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe. Mais recentemente, foi nomeado Africa’s Most Influential New Artistic Talent, na edição de 2018 da FNB Art Joburg, em Joanesburgo, África do Sul.
RITA FERREIRA (1991, Óbidos) vive e trabalha em Lisboa. É licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Em 2020, recebeu o Prémio Aquisição Fundação Millennium bcp – Talento Emergente e, em 2016, venceu a Bolsa Jovens Criadores, do Centro Nacional de Cultura. Exibe regularmente o seu trabalho, do qual se destacam as seguintes exposições individuais: Mal-me-quer, Galeria 3+1 Arte Contemporânea, Lisboa, 2020; Parasita, Travessa da Ermida, Lisboa, 2019; Tara, F2 Galería, Madrid, 2019; Boca Seca Coluna Húmida, Galeria Diferença, Lisboa, 2017. Entre as exposições coletivas, salientam-se: Babadum!, Rita Ferreira & Jorge Varanda, Uppercut, Lisboa; Um corpo, um rio, Galeria Liminare, Lisboa; Pintura: Campo de Observação, Cristina Guerra Contemporary Art, Lisboa; Um Galo Sozinho Não Tece Uma Manhã, Quinta do Quetzal, Vidigueira; Mais nada se move em cima do papel, Centro de Artes de Águeda; A Terceira Margem, Anozero’19 Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, Coimbra; FOCUS: Portugal, Art Toronto, Toronto; Tudo o que é profundo ama a máscara, Galeria 3+1 Arte Contemporânea, Lisboa.
Creación, 16 mar de 2022
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