Exposición en São Paulo, Sao Paulo, Brasil

Tudo que habita na face da pedra

Dónde:
Galeria Izabel Pinheiro (antes Virgilio) / Rua .Dr. Virgilio de Carvalho Pinto 445 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
Cuándo:
09 oct de 2021 - 09 nov de 2021
Inauguración:
09 oct de 2021 / 11 a 17 h.
Precio:
Entrada gratuita
Artistas participantes:
Enlaces oficiales:
Web 
Descripción de la Exposición
Com abertura marcada para o próximo sábado, dia 09, a exposição reúne a produção distinta, singular e complementar das duas artistas representadas pela Galeria b_arco. "A face da pedra é a pele das coisas profundas. Ela guarda em si contradições convivendo em sutil tensão, na iminência de um confronto que nunca arrebenta, mas adapta-se. Ela aproxima histórias tão distintas quanto comuns, tão opostas quanto compartilhadas – do que é concreto e do que é etéreo, do que é rígido e do que é fluido, do que é cartografado e do que é deriva. Cabe nessa superfície toda a dureza, todo o peso, todo o tempo – todo o passar dos tempos. E apóia-se nela um lugar comum sobre o qual dividimos experiências singulares; e não seria essa a própria existência?" ------------------------------------------- Pedra fundamental A face da pedra é a pele das coisas profundas. Ela guarda em si contradições convivendo em sutil tensão, na iminência ... de um confronto que nunca arrebenta, mas adapta-se. Ela aproxima histórias tão distintas quanto comuns, tão opostas quanto compartilhadas – do que é concreto e do que é etéreo, do que é rígido e do que é fluido, do que é cartografado e do que é deriva. Cabe nessa superfície toda a dureza, todo o peso, todo o tempo – todo o passar dos tempos. E apóia-se nela um lugar comum sobre o qual dividimos experiências singulares; e não seria essa a própria existência? Esta exposição enfrenta o campo do paradoxo e da dualidade sem escolher uma resposta definitiva, um suposto lado certo, ensinando que podem coabitar na esfera da arte todas as incoerências que nos invadem. “Tudo que habita na face da pedra” reúne a produção distinta, singular e complementar de Aline Moreno e Renata Laguardia, em um intricado diálogo entre densos objetos esculturais de cores neutras e em escala mais tímida e pinturas que retratam cenas fantásticas cheias de cor e movimento, algumas realizadas em grande dimensão. Essa interlocução também tensiona os materiais escolhidos pelas artistas: a dureza do cimento e da madeira antagoniza a maciez do óleo e da acrílica sobre a tela; tons vibrantes de verdes, rosas e azuis contrastam com tons de cinzas, pretos e a brancura alva do papel. As geometrias precisas e volumetrias ortogonais parecem querer dançar com os gestos vagos e espontâneos, formas moles e curvas, enquanto metodologias mais racionais reconhecem a importância da presença de invenções oníricas. Neste jogo duplo, o estranho universo pictórico agradece o aterramento de um olhar mais cartesiano e lógico, como se as pinturas se erguessem da pedra para cima, tecendo paisagens fabulosas, enquanto as peças tridimensionais lidam com uma sedimentação interna ou com as camadas abaixo da crosta, feitas visíveis por gestos de corte e adição, preenchimento e esvaziamento. É sobre esse sutil equilíbrio de disputas, complementaridades e estranhamentos que se inteiram uns nos outros que essa mostra se constrói, criando novos universos mais complexos, espessos, heterogêneos e potentes. É a partir da combinação de interesses partilhados e de resultados antagônicos que Aline Moreno e Renata Laguardia se juntam para traçar caminhos tortuosos e instintivos que permitem levar seus trabalhos e pesquisas para um mesmo terreno, sobre o qual, juntas, erguem essa dupla-exposição. Mas há ainda uma outra dicotomia na realização desse projeto, que passa a existir em duas dimensões – de um lado, uma fração dos trabalhos é apresentada virtualmente no site nafacedapedra.com como parte da seleção do Edital de Exposições da Fundação Cultural de Itajaí; do outro lado, mais obras das mesmas artistas são exibidas fisicamente no espaço da Galeria b_arco. Assim, cria-se aqui uma experiência híbrida que reflete muito do que se viveu no último ano e meio, pareando a suspensão do tempo e a ausência do corpo, com a retomada da presença que nos permite circular com mais liberdade (mas não com menos cuidados), em um movimento de reabertura e reencontro, promovido agora sobre a face da pedra. Julia Lima Setembro 2021

 

 

Entrada actualizada el el 21 oct de 2021

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