A exposição “Tunga: Conjunções Magnéticas” nasce da parceria entre o Itaú Cultural e o Instituto Tomie Ohtake, com obras que se estendem aos espaços das duas instituições, reunindo momentos significativos do processo e da carreira do artista. Segundo o curador Paulo Venancio Filho, é a partir do conceito de “instauração”, emprestado do próprio artista, que a mostra propõe uma imersão em sua poética, estabelecendo uma retrospectiva desapegada de uma leitura cronológica.
Na vertente exibida no Instituto Tomie Ohtake, as obras ÃO (1981) e Gravitação Magnética (1987) têm especial destaque. Expostas pela primeira vez nas 16ª e 19ª edições da Bienal de São Paulo, são consideradas algumas das mais representativas da carreira do artista. A instalação fílmica ÃO traz uma captação no Túnel Dois irmãos, o atual Túnel Zuzu Angel, no Rio de Janeiro, editada de forma a aludir a um movimento circular. Já a instalação Gravitação Magnética é resultado da interação...de materiais frequentes na sua produção, como ferro, limalhas e ímãs. Nesta versão, adaptada ao grande hall do Instituto Tomie Ohtake, fios de ferro escorrem do teto como cabelos, sendo marcante pela sua monumentalidade na ocupação do espaço.
Entrada actualizada el el 20 dic de 2021
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