Num percurso em que o seu trabalho tem vindo a desenvolver-se principalmente em torno do material cerâmico, no seu potencial transformativo e no quebrar dos limites que o material lhe impõe por natureza, a artista apresenta duas esculturas e um desenho que evocam indiretamente fragmentos minerais ou uma paisagem glaciar. De um processo lento, que passa por várias etapas construtivas, que parecem sempre querer fugir á “mão” que modela o barro, a artista acaba onde parece ser a raiz motora do ceramista , um pedaço de terra argilosa arrancado mecanicamente pelos dentes de uma retroescavadora. Depois de vidrados, estes estreitos volumes que se erguem da sua base e nos obrigam a circular á sua volta, parecem querer reclamar a nossa atenção, como que a dizer que já não são apenas a terra que está debaixo dos pés, que agora são pedra preciosa, que são montanha que temos que atravessar.
Entrada actualizada el el 28 jun de 2019
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Galería Elba Benítez / Madrid, España
Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (MNCARS) / Madrid, España
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