Ângelo de Sousa . Bruno Pacheco . Cabrita . Carlos Correia . Cecília Costa . Georges Braque . Giorgio di Chirico . Fernando Marques de Oliveira . Francisco Tropa . Joana Pimentel . Jorge Molder . Louise Bourgeois . Luciano Fabro . Marco Pires . Max Ernst . Paulo Brighenti . Pedro Proença . Rita Magalhães . Tony Cragg
A.D. Copier . Aleluia . Arts & Crafts . Artur José . Bergman Foundry . Cerâmica Modernista Francesa . Charles Catteau . Chowke . Diercke-Schul Atlas . Emmanuel Fremiet / Vienna Bronze . Frantz Hingelberg . Gabbeh . Ishiguro koko . Jaap Ravelli. Jacques Biny . Jörgen Moegensen . Küchler & Cº . Luís Ferreira da Silva . Mado Jolain & René Legrand . Makonde . Oiva Toikka . Oskar Jummel . Pol Chambost & Mathieu Matégot . Querubim Lapa . Tobia Scarpa . Tribo Atoni . Vallauris . Vienna Bronze ....Von Kaulbach Style . West Germany
À vol d`oiseau propõe uma pequena viagem dos sentidos.
Obras de artistas modernos e contemporâneos vão ocupar as salas da galeria.
Mas essas obras não vão ficar consagradas na lógica habitual das coletivas de arte contemporânea, apenas separadas pelo branco das paredes. Por desta vez a elas se juntam objetos que interagem por aproximação a uma presumível familiaridade.
Obras essas e objetos esses que bem poderiam estar em qualquer casa ou apartamento de algum local pela mão de um eclético colecionador. Assim, a disposição das obras e seus “convidados” formam núcleos como pequenas “ilhas “ distribuídas pelo arquipélago da exposição.
Se importantes artistas são os criadores das peças contemporâneas da exposição, não poderiam ser os artefatos que se juntam, de menor significância ou parco brio autoral. Tratam-se então de objetos que para além do seu conteúdo estético, formal e até autoral atravessaram diversas épocas inscrevendo-se em determinados períodos da história das artes aplicadas, do design, ou provenientes de longínquos exotismos e rituais.
“À vol d`oiseau” apresenta-se como um exercício fugaz para um conceito de estabelecimento de possíveis “pontes” entre arte/design/indústria que ao longo dos tempos modernos e contemporâneos se inter-influenciaram em alteridades e secantes reciprocidades.
O visitante espetador é assim convidado a estabelecer a sua própria relação cognitiva com o que se lhe depara ver, quer partindo da sua análise rápida e direta, quer de uma forma analítica reprogramada na confirmada suspeição de que outra cabeça e mão o antecedeu.
Aquela abordagem com um quê de voyeurismo para o despertar de sensações no desfrute de certas curiosidades.
Esta exposição surge por maturação de longa data, mas associa-se nesta ocasião ao trigésimo segundo aniversário desta galeria.
Entrada actualizada el el 28 ene de 2022
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