O conjunto de retratos agora apresentado por Pedro Loureiro resulta, com efeito, de um jogo imagético que procura o fio de identidade ou reconhecimento que possa existir entre a memória das figuras ou personagens que outrora alimentaram a literatura redoliana e os ambientes humanos encontrados hoje nas mesmas regiões, explorando assim os ecos dessa leitura etnográfica sobre os grupos sociais que chamaram a atenção cívica e narrativa de Alves Redol e as dissonâncias manifestas, necessariamente, pela nossa contemporaneidade. Entre o retrato individual e colectivo, geracional e intemporal, Pedro Loureiro desenvolve, porém, uma estratégia comparativa que não produz deliberadamente juízos de valor, mas projecta no observador uma inevitável interpretação dos gestos e dos seus detalhes, ou ainda a percepção da iconografia dos objectos e acessórios que lhes dão sentido e identidade. Desse modo, estas fotografias promovem o que há de permanente entre as duas épocas convocadas, assim como o
... que nelas se declara como mudança subtil, mas profunda.
Entrada actualizada el el 26 may de 2016
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