Esta é uma exposição sobre estradas. E curvas.
É sobre a meta e onde tudo é velocidade neste tempo imóvel.
E o automóvel de corrida que vai cortar a meta é onde eu estou, sozinho, ao volante, nas 24 horas de Le Mans.
E olho para o lado.
E nesse micro-segundo descubro o acidente inicial e quero ser o lado de fora.
Quero ser a berma, o cão vadio ou o vagabundo e ir para o sítio onde a velocidade abranda e o tempo avança.
Nesse sítio de fora vejo a máquina a passar num vroooommm descendente de 'efeito doppler' e sou o espectador. Sou o que propõe.
Sou aquele que propõe a possibilidade que alguns suspeitam existir (ainda que, por pudor, eu nunca o tenha dito claramente) Grand Prix é a recta com uma curva no fim.
É onde está
... a berma, o cão vadio e o vagabundo a olharem, velozmente, a fotografia do automóvel em alta velocidade num 'freeze' desfocado.E é esse ponto final no cruzamento do tempo-parado-automóvel-de-corrida o sítio da velocidade máxima da recta da meta (sim, esse é o segredo)...
Agradeço ao Juliano Garcia Pessanha, escritor brasileiro, 'meu familiar', ter-me recordado onde está a 'berma', o 'cão vadio' e o 'vagabundo'.
Entrada actualizada el el 26 may de 2016
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