A mostra criada por Adriana Granado apresenta uma série de 12 autorretratos e um vídeoarte produzidos em diferentes apartamentos por onde a fotógrafa morou na cidade de São Paulo. A série explora aspectos de uma identidade construída por situações fictícias, fortemente influenciadas pelo cinema de suspense. As moradias servem de cenários pictóricos para uma personagem dúbia.
Sobre o trabalho, o filósofo e escritor Pedro Leal escreve: ¨em Apto 22, há a sensação de que estamos no meio de uma narrativa, com os personagens absortos em ações misteriosas que se tornam para nós, espectadores, carregadas de tensão. Pouco se decifra: em primeiro lugar, temos uma só ou várias narrativas? Trata-se da mesma personagem? Esta é vítima ou criminosa? O caráter de suspense não quer ou não pode ser resolvido. Nos mantemos imersos em um enigma, suspensos em uma inquietação em 3 tempos: “o que aconteceu?”, “o que está acontecendo?” e “o que...acontecerá em seguida?”.
Entrada actualizada el el 30 ene de 2019
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