Descripción de la Exposición ------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------- A Galeria Belo Galsterer abre as suas portas com a exposição 'Ar' de Miguel Branco. Dando continuidade ao seu trabalho anterior ('Deserto', Pavilhão Branco, Lisboa, Outubro de 2011 / Galerie Jaeger-Bucher, Paris, Janeiro de 2012), a exposição desenvolve-se numa estreita relação com o espaço da galeria, no qual uma a uma tomam o seu lugar peças tridimensionais (objectos e figuras) e bidimensionais (impressões digitais). Uma narrativa abstracta compõe-se em cada uma das mostras parciais, não como um resultado directo do estilo das peças - que varia e as percorre sem se fixar em dados formais exactos -, mas em função dos contrastes e alianças entre materiais, dimensões, escalas, posicionamentos, tipos de presença, cromatismos, etc. O tema geral da metamorfose e transformação (borboletas, ascetas, monges, objectos rituais...) transforma-se em método de trabalho, num construtivismo onde vêm encontrar-se o artefacto arqueológico, o exemplar de museu de História Natural, a estilização da ficção científica e da banda desenhada. 'Ar' é a substância que circula em torno das formas, que as liga, separa e percorre na sua imobilidade e no seu silêncio, espécie de sopro que confere forma e distingue presenças - ao mesmo tempo que a tudo confere o estatuto comum de abstracção. ----------------------- Segunda parte de uma exposição centrada nos temas da metamorfose e da transformação. Miguel Branco apresenta na Galeria Belo-Galsterer uma exposição em duas fases. Em ambas as partes são expostas imagens de borboletas em grande formato, construídas digitalmente a partir de uma base fotográfica. Estes corpos de insectos, manipulados em estádios sucessivos até se tornarem quase abstractos, são esvaziadas de qualquer naturalismo. O tema geral da metamorfose e transformação transforma-se em método de trabalho, num construtivismo onde vêm encontrar-se o artefacto arqueológico, o exemplar de museu de História Natural, a estilização da ficção científica, as formas da escultura clássica ou barroca. Na primeira parte, uma série de figuras em madeira povoava duas das salas da galeria. Monges, ascetas, mendigos, surgiam suspensos em plintos que isolavam cada figura na sua pose concentrada e imóvel, propagando uma atmosfera silenciosa e contemplativa. Mas essa aparência 'religiosa' surgia contaminada por uma espécie de teatro do absurdo, gerado pela sua própria encenação: as figuras 'religiosas' tornavam-se personagens de uma perecível e esvaziada condição humana, como se fossem actores numa peça de Beckett. Nesta segunda parte, surgem novas figuras de aparência religiosa: monges ou santos, desta vez feitos de bronze e a partir de formas ocas, parecem ter explodido e ficado suspensos. Estas figuras negras expostas numa das salas, surgem como se encenassem uma coreografia abstracta com o movimento das formas desfeitas e rasgadas dos seus corpos e vestes, como se fossem feitos de 'ar' e não de metal sólido, duro e cortante. Nas outras salas, acompanhando as imagens das borboletas, surgem pequenos objectos, uns assemelham-se aos utilizados em rituais religiosos, outros mimetizam objectos de uso quotidiano, de produção industrial. Uma narrativa abstracta compõe-se em cada uma das mostras parciais, não como um resultado directo do estilo das peças - que varia e as percorre sem se fixar em dados formais exactos -, mas em função dos contrastes e alianças entre materiais, dimensões, escalas, posicionamentos, tipos de presença, cromatismos, etc. 'Ar' é a substância que circula em torno das formas, que as liga, separa e percorre na sua imobilidade e no seu silêncio, espécie de sopro que confere forma e distingue presenças - ao mesmo tempo que a tudo confere o estatuto comum de abstracção. A apresentação do vídeo 'Endgame' de Mel O'Callaghan, continua até meados de Março, junto com a segunda parte de 'Ar' de Miguel Branco.
Parte I: 29 de noviembre a 26 de enero. Parte II: 29 de enero a 16 de marzo.
Formación. 30 oct de 2025 - 11 jun de 2026 / Museo Nacional del Prado / Madrid, España