As obras ora apresentadas caminham em uma linha tênue entre instalação, pintura e desenho. Utilizando-se de uma profusão de matérias como o tecido, o plástico e dejetos industriais, as criações de Arthur se encontram no limiar entre o concluído, arrematado, e o processo aberto, em constante transformação. A tentativa da representação encontra seu sustentáculo em um acúmulo de materiais salvaguardados pelo artista. Como a personagem Emília de Monteiro Lobato que mantinha em seu baú, em sua canastra, tudo o que pudesse um dia vir a ter outra forma, Arthur cria suas obras a partir da especulação sobre seu inventário – os tecidos, que o lembram da relação com a mãe, costureira, e as sobras, os restos industriais e domésticos, se tornam matéria prima do que o artista chama de “captação da subjetividade do seu cotidiano”, um ponto de fixação de seu pensamento no mundo, que, contraditoriamente, não é tão fixo assim.
Entrada actualizada el el 20 nov de 2019
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