Em Corpos Selvagens, sua primeira mostra individual na Galeria Belo-Galsterer, a artista Marta Alvim constrói um universo de imersão a partir de várias obras que juntas criam um diálogo e ambiente que nos remete como visitantes para um outro mundo, um mundo onde as obras têm vida própria, interagindo connosco como seres de poderes terapêuticos. Inspirada, em parte, no cinema de Chris Marker, a artista explora uma relação mágica com a matéria, criando um cosmos acromático de fluxos e consciências improváveis onde o negro, mediúnico, aparece para a necessidade de regeneração da sociedade.
Marta Alvim (PT, 1979), vive e trabalha em Portugal. É mestrada em Cinema pela Universidade do Porto, e trabalha como artista plástica e realizadora de filmes. Na sua obra explora as relações entre o ser humano e a natureza. Expõe o seu trabalho a nível internacional desde 2007 em galerias, museus (entre outros no MAC, La Coruña; MARCO,...Vigo; CGAC, Santiago de Compostela, Fundação EDP e MUHNAC, Lisboa), centros de arte e festivais (Curtas Vila do Conde, FUSO, Temps d'Images e outros). Em 2016 participou na Bienal de Labin, Croácia, como representante de Portugal.
Entrada actualizada el el 16 nov de 2016
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