Exposición en Lisboa, Portugal

Devagar

Dónde:
Módulo - Centro Difusor de Arte / Calçada Dos Mestres 34 A/b / Lisboa, Portugal
Cuándo:
21 oct de 2016 - 21 nov de 2016
Inauguración:
21 oct de 2016 / 18h
Horario:
De martes a sabado de las 15h -19h30
Precio:
Entrada gratuita
Artistas participantes:
Enlaces oficiales:
Teléfonos:
351 213885570
Correo electrónico:
modulo@netcabo.pt
Descripción de la Exposición
Catarina Osório de Castro (1982, Lisboa) licenciou-se em Arquitectura, pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa, e, em 2011, concluiu o Curso Avançado de Fotografia do Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual, realizando no ano seguinte o Projecto Individual em Fotografia, na mesma escola. Em 2014 frequenta o Curso de Projecto 3, no Atelier de Lisboa e, em 2015, participa em Construção de um Livro de Fotografia desta mesma escola. No final da época passada figurou na colectiva Olhares Cruzados...Identidades Diversas desta Galeria. Devagar é o nome escolhido para a sua primeira individual. A fotógrafa escreveu: Olha calmamente para as coisas e descobre como se forma a espuma no mar, com que rapidez se transforma outra vez em água, como reflete a luz do sol, de que cor é? Amanhã encontra outro mar, como se forma a espuma nesse mar? Sopra um vento de dia de tempestade e lembra-me o ... mar que naveguei outrora com o meu pai. Uma luz de outono e os barcos balanceando nas ondas brilhantes. Pára esse momento e torna-o eternidade. Na continuidade dos dias, observo atentamente o agora, os pequenos gestos das coisas, o sol como toca essas coisas, o desenho das formas, das sombras. A pele e a textura do corpo, da pedra, da madeira, da água, contam uma história, da passagem lenta do tempo num ciclo que amanhã se repete, mas nunca igual. Pessoas íntimas e paisagens pessoais parecem tornar-se eternas, como se o tempo fosse outro. O tempo é o que nós quisermos que as coisas sejam. Observa como as formas se repetem na natureza e como o Homem as revê no seu corpo, nas coisas que cria e como nos transformamos constantemente, no fundo somos todos o mesmo. Coleciono coisas próximas, momentos íntimos, aproprio-me do que não é meu e é para mim especial, com esses fragmentos construo uma realidade, a minha. “O tempo não é uma medida. Um ano não conta, dez anos não representam nada. Ser artista não significa contar, é crescer como a árvore que não apressa a sua seiva e resiste, serena, aos grandes ventos da primavera, sem temer que o verão possa não vir. O verão há de vir. Mas só vem para aqueles que sabem esperar, tão sossegados como se tivessem na frente a eternidade”. Rainer Maria Rilke Sobre o trabalho agora exposto escreveu Bruno Pelletier Sequeira: Catarina Osório de Castro realiza no Módulo a sua primeira exposição individual com a apresentação do trabalho “Devagar”. O conjunto de imagens fotográficas a cores, de formato quadrado e dimensões variáveis, revelam um processo de investigação visual no qual a autora desmonta o espaço físico, público e privado, nos seus elementos primordiais e nos seus detalhes significativos. As formas geométricas elementares aparecem regularmente como que num esforço de organizar o espaço e de lhe conferir significado. Pressentimos em cada fotografia a suspensão do tempo e o movimento determinado de aproximação ao assunto, com o objectivo de capturar a sua essência. A luz solar contrastante e as sombras profundas participam também nesse processo de simplificação de formas. Elementos tridimensionais restringem-se aos seus correspondentes bidimensionais: um maciço rochoso numa praia e um monumento funerário piramidal são convertidos em triângulos… Os elementos vegetais também surgem recorrentemente. À possibilidade de observação de uma árvore inteira, a artista contrapõe imagens que resultam de um duplo processo de observação cirúrgico: troncos de árvore seccionados revelam as suas formas elementares e permitem uma observação do seu interior, como que a procurar a sua intimidade ao mesmo tempo que mostram, nos seus anéis, o tempo longo do seu crescimento. A oscilação entre espaço público e privado é diminuída pela construção de uma intimidade nos lugares públicos. O gesto de aproximação aos assuntos e a observação demorada e meticulosa é o método preferido pela artista para a elaboração das suas fotografias. Também ao nível das formas assistimos a uma oscilação entre pólos. A presença recorrente da água, em diversos contextos e com diferentes plasticidades, introduz uma dimensão de fluidez e acentua a dimensão melancólica e poética do trabalho: um édredon que escorre para o chão, o cabelo de uma amiga ou a superfície ondulante de uma mesa de pedra… A montagem da exposição, com imagens de dimensões variáveis e colocadas a diferentes alturas, convidam o visitante a uma deambulação pelo espaço da galeria, com movimentos de maior ou menor aproximação às imagens. Estas deslocações, em certa medida, replicam o procedimento da fotógrafa no momento da criação das imagens. Revelam também a sua surpresa perante o mundo que a rodeia e o encantamento que motiva a construção deste diário visual.

 

 

Entrada actualizada el el 01 nov de 2016

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