Com o objetivo de estimular a reflexão sobre construções narrativas e a capacidade da arte de trazer para a memória coletiva social, outras perspectivas e possibilidades de mundo, Juliana Caffé parte dos conceitos do antropólogo haitiano Michel-RolphTrouillot sobre a dimensão reflexiva da história e do filósofo martinicano Frantz Fanon sobre descolonização, para debater o processo narrativo como ferramenta para reelaborar passados, presentes e futuros e criar novas formas de vínculo social e conhecimento.
Diante do atual momento global de instabilidades e crises no panorama econômico e de representatividade política, padrões são postos à prova, e outras vozes ganham espaço na procura de dar sentido à história e criar novas formas de subjetivação, outras condições para o saber e o poder. “Do Silêncio à Memória” é esse percurso de conflito e resistência na busca pela afirmação política.
A exposição é composta por videoinstalações, fotografias, quadros e outras peças de sete artistas e coletivos...que têm trabalhado com processos narrativos e com a dimensão reflexiva da história relacionada, principalmente, com questões raciais, de classe, de sexualidade e de gênero.
Entrada actualizada el el 05 nov de 2018
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