Fafião, Aldeia de Lobos em sinergia comunitária e artística.
O Fafião Art Nature Fest realizar-se-á em Fafião, Cabril, Montalegre, nos dias 29 e 30 de Junho de 2018, em parceria com a Associação de Desenvolvimento de Fafião e será de entrada livre.
Num ambiente festivo pretendem-se a promoção do desenvolvimento comunitário e criação artística de uma forma sustentável em comunhão com a natureza. Fafião, Aldeia de Lobos, recebe pela primeira vez o festival e com ele um programa de residências artísticas onde, durante duas semanas, os entornos paisagístico e cultural serão trabalhados numa sinergia com os artistas e a comunidade local - onde o lobo será o protagonista e a natureza onde a arte se vai exprimir.
Neste fim-de-semana de 29 e 30 de Junho, no Gerês, assistir-se-á a performances musicais que vão desde o Jazz à música electrónica experimental: André Júlio, De Turquoise, apresenta uma construção íntima a solo, onde o instrumento...alfa é a Guitarra, e a voz sua fiel companheira; 6+6, projecto de trios da Escola de Jazz do Porto constituído por Pedro Barreiros, Raquel de Lima e Renato Soeiro; zero_One projecto de André Lima resultante das suas últimas experiências com sintetizadores e caixas de ritmos. As noites serão animadas por Djs ibéricos Manolin Selector, Mister Teaser e ONNLBN entre outros.
Das performances teatrais presentes neste festival, Trio Giro animará com os seus passos de dança e as suas vozes versáteis tornando qualquer momento especial e os actores Henrique Apolinário e Raquel de Lima protagonizarão o Covil.
Estarão patentes exposições de pintura, escultura e fotografia dos colectivos MAR-Movimento Artístico de Refoios e PROJETIL-espaço autogestionado polivalente para todas as manobras artísticas e lúdicas, em Braga; e dos artistas Michele Hasselti, Nuno Velho, Sonia Daponte Bújan, Elias Lazaroni e Ricardo Sousa aka MAK. Mostras de videoarte e curtas-metragens; Instalações a cargo do Colectivo Berru, artista polaca Monika Reut e argentino residente em Barcelona, Martin del Litto, assim como, alguns experimentos audiovisuais.
Dez dias antes do festival os artistas em residência, de diferentes nacionalidades, vão aproximar-se da comunidade, inspirar-se nela e integrá-la no seu processo criativo. Numa fusão entre artistas e a comunidade, onde o rural e o urbano, o tradicional e o contemporâneo se irão complementar.
Durante este fim-de-semana, inúmeras atividades em que todos podem participar serão organizadas e dinamizadas pela comunidade: percursos comunitários, caminhadas desenhadas e conduzidas pela comunidade; workshops dinamizados por elementos da comunidade local; mercado da aldeia pretendendo dar a conhecer os seus produtos; refeições comunitárias com comida tradicional; conto dos lobos, histórias e lendas contadas pela população e queimada luso-galaica com Padre Fontes.
De entrada livre, destina-se a todas as faixas etárias, com atividades dedicadas a todos aqueles que queiram visitar e participar. No sentido de minimizar o impacto ambiental do festival e consciencializar os participantes, a organização irá reduzir ao máximo a utilização de plásticos e outros desperdícios.
Entrada actualizada el el 22 jun de 2018
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