Mais do que uma exposição, “um roteiro de arte contemporânea para a cidade do Funchal”. Um acontecimento inédito, realizado com o apoio da Câmara Municipal do Funchal, a que a Porta 33 chamou Ilhéstico. O nome é inspirado na célebre série de pinturas de Álvaro Lapa, intitulada Campéstico, em que os conceitos campo e doméstico se intersetam.
Ilhéstico é uma construção ambiciosa erigida por uma frente de 45 criadores, 45 a celebrar os 30 anos da Porta 33, polo cultural que, ao longo das últimas três décadas, tem servido de pouso e rampa de voo a várias gerações de artistas. Gente cheia de mundo dentro; gente que, a partir deste território, quis e soube erguer a sua voz no mundo.
A 5 de setembro, começa esta viagem intensa pela nossa cidade, com intervenções nalgumas das suas mais emblemáticas moradas. Além da Porta 33, outras portas se abrirão a esta ‘festa’: lojas centenárias,...museus, monumentos e outros espaços culturais irão acolher criações declinadas nas mais diversas linguagens artísticas.
Ilhéstico propõe uma redescoberta do corpo da cidade, numa perspetiva contemporânea, através da sua paisagem, da sua arquitetura, da sua história e das suas vivências. Ilhéstico é, por isso, muito mais do que uma exposição; é uma experiência, ou melhor, uma convocação para um encontro de experiências, que se manterão vivas no tempo e no espaço. Miguel von Hafe Pérez, amigo de longa data da Porta 33, e curador do projeto, não faz por menos. Nem poderia, nem saberia. Nesta entrevista, explica porquê e fala-nos em pormenor do [tanto] que aí vem. Do princípio de tudo a este “exercício radical”.
Entrada actualizada el el 13 feb de 2020
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