Toda fotografia é resultante da observação de uma determinada forma no espaço. Toda forma aprisionada num suporte fotográfico reivindica um par de olhos que a escaneie. Todo par de olhos, por sua vez, necessita ainda que parcialmente decifrar os signos que se desprendem da superfície impressa. Mas e se a fotografia se rebelar contra o Enigma da Esfinge? E se, diante da impositiva proposição “decifra-me ou devoro-te”, ela convocar não apenas a percepção visual, mas todo o nosso corpo para performar diante de um conjunto de imagens que desenham um volume a levitar no espaço? As obras recentes da artista Simone Cupello problematizam nossa relação estandardizada com os acervos fotográficos ao conferir ao suporte, o corpo da fotografia, o mesmo protagonismo que devotamos às imagens.
Entrada actualizada el el 07 nov de 2018
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