Seminario en Online

Legados de Artistas Preservação, Estudo, Disseminação, Institucionalização

Dónde:
Formación Online
Cuándo:
20 may de 2021 - 21 may de 2021
Precio:
Entrada gratuita
Inscripción:
Cerrada desde 15-05-2021
Dirigido a:
Artistas, Profesionales, Organizaciones
Correo electrónico:
artistslegacies@gmail.com
Descripción de la Formación
Apresentação Cuidar de legados artísticos, em todas as vertentes que essa ação implica, é uma atividade de grande responsabilidade, de que podem fazer parte vários intervenientes. Os próprios artistas, os seus herdeiros ou representantes legais, as galerias, os museus, as fundações ou as instituições académicas, são os principais elementos promotores de ações de preservação, estudo, divulgação e gestão de espólios artísticos e documentais, através dos quais é possível traçar de modo sistemático o percurso e carreira de determinado artista. A gestão de espólios de artistas passa muitas vezes por soluções de institucionalização (pública ou privada), que podem adquirir várias formas: depósito do espólio dito “documental” em bibliotecas e arquivos públicos; musealização dos espaços vivenciais do artista; integração (por aquisição, doação ou depósito) do espólio em museus de arte, fundações ou em centros de documentação já existentes; criação, a partir de espólio, de fundações de artistas, centros de arte e/ou museus monográficos; ... divulgação dos acervos através de projetos digitais (catálogos raisonné online; museus e centros de documentação virtuais, etc.). O desafio de salvaguardar estes legados e, muitas vezes, de impulsionar a sua institucionalização (pública ou privada) e disponibilização ao público, é uma tarefa complexa e nem sempre fácil de gerir – seja física, material, ou até emocionalmente. Nos últimos anos, este tema tem vindo a ser debatido no seio de organismos internacionais – como o The Institute for Artists’ Estates (Alemanha), a Joan Mitchell Foundation/programa CALL (Creating a Living Legacy) (EUA), ou o Swiss Institute for Art Research (SIK-ISEA) (Suíça) – que, através dos seus projetos, têm problematizado alguns dos elementos relacionados com a gestão de legados artísticos: a mediação com os artistas ou os seus representantes; as especificidades jurídicas nos processos de receção e institucionalização de obras de arte e documentos; a sua catalogação e arquivamento; a elaboração de catálogos raisonnés; as estratégias de estudo e disseminação necessárias para que esses legados se mantenham vivos (ações académicas e curatoriais). Em Portugal, os questionamentos relativos a este tema fazem-se principalmente nos contextos de trabalho de instituições que, no seu dia-a-dia, e de modos muito diversos, têm a responsabilidade de gerir legados artísticos. Entre os numerosos exemplos possíveis, refiram-se a Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, o Atelier-Museu Júlio Pomar/EGEAC ou os recentes projetos BAC-Banco de Arte Contemporânea MGCC (Lisboa) e Laboratório de Artes na Montanha-Graça Morais (Bragança). O debate em torno dos legados de artistas cruza-se com questões de âmbito mais alargado que têm vindo a ser alvo de reflexão nas áreas dos estudos artísticos e culturais. Por exemplo: Os processos de salvaguarda de legados de artistas constituem estímulos às dinâmicas de mercado - por exemplo, através da valorização de artistas e obras anteriormente colocados à margem dos principais circuitos comerciais e, por isso, afastados da atenção dos agentes artísticos (museus, galerias, crítica). De que modo estas relações se processam, e se relacionam com o desenvolvimento de novas discursividades críticas em torno de obras, períodos e geografias? Contribuirão estas movimentações para uma revisão e reequacionamento historiográfico, em maior ou menor escala? De que modo o posicionamento ativo dos artistas no planeamento do futuro do seu espólio, para além das preocupações de ordem pessoal, tem como enquadramento contemporâneo os movimentos de autodeterminação do artista nos processos de significação da própria obra e dos seus contextos de exibição (até aos paradigmas recentes do artist-as-curator e artist-as-archivist)? Organizado pela FASVS em colaboração com o Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa, o Laboratório de Artes na Montanha-Graça Morais, e o Atelier-Museu Júlio Pomar/EGEAC, o Colóquio Internacional «Legados de Artistas. Preservação, Estudo, Disseminação, Institucionalização» apresenta-se como um espaço de partilha e reflexão em torno dos processos de gestão ativa de legados de artistas, nas suas múltiplas valências, desde o início do século XX aos nossos dias. Este encontro reunirá ao longo de dia e meio vários académicos, profissionais e descendentes de artistas que, no âmbito das suas funções profissionais ou enveredando por missões mais pessoais, têm abordado estes temas. O Colóquio Internacional «Legados de Artistas. Preservação, Estudo, Disseminação, Institucionalização» integra comunicações em inglês e em francês, selecionadas após um processo de call for papers, e estrutura-se em torno de 5 sessões: Artists’ Estates: challenges | Successions d’artistes: défis Institutionalizing and preserving artistic legacies | Successions d’artistes: institutionnalisation et préservation Preserving artistic legacies: the artists, their heirs, and other agents | Préserver les successions d’artistes: les artistes, leurs héritiers et autres agents Documenting and activating artistic memories| Documenter et activer les héritages des artistes Disseminating artistic legacies: catalogues raisonnés | Diffuser les héritages artistiques: catalogues raisonnés Para Participar ou Assistir Inscrições* A participação é gratuita, limitada aos lugares disponíveis. Inscrição obrigatória, até ao dia 15 de Maio de 2021, através do email artistslegacies@gmail.com. No ato da inscrição, deverão ser mencionados o nome e afiliação institucional. * Nota: A modalidade de inscrição para participação via zoom possibilita a participação nos debates e dará acesso a certificado de assistência. O evento será também emitido em streaming, na página de Facebook da FASVS. Comité Científico Joana Baião (IHA/FCSH/NOVA; LAM-GM/IPB) Marina Bairrão Ruivo (FASVS) Raquel Henriques da Silva (IHA, FCSH/NOVA) Sandra Santos (FASVS) Sara Antónia Matos (Atelier-Museu Júlio Pomar/EGEAC; projeto BAC) Scarlett Reliquet (Musée d’Orsay, Paris)

 

 

Entrada actualizada el el 30 abr de 2021

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