Joana Escoval tem vindo a estabelecer na sua prática artística uma relação extremamente idiossincrática com a natureza. Nos seus trabalhos, tudo está prestes a desaparecer ou a transformar-se em algo diferente, num cosmos onde a energia existe em constante fluxo e os elementos naturais se interligam na sua esmagadora incomensurabilidade.
Em "Mutações. The Last Poet", Joana Escoval trabalha o próprio espaço expositivo como meio. Trata-se de uma instalação que transforma a arquitetura do espaço da galeria num contínuo de curvas orgânicas, solicitando uma deambulação na qual o encontro com esculturas, vídeos e outros elementos se encadeia numa narrativa poética. As questões associadas às relações entre as substâncias, o corpo e o mundo são exploradas através das metáforas produzidas por estes dispositivos, que dissipam qualquer linha divisória entre o humano e o não-humano e remetem para as relações da matéria um efetivo trabalho poético....
Entrada actualizada el el 20 may de 2020
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