Exposición en Lisboa, Portugal

Ou o desenho contínuo. Desenhos da Coleção Teixeira de Freitas

Dónde:
Museu de Arte Contemporânea MAC/CCB / Praça do Império / Lisboa, Portugal
Cuándo:
28 oct de 2023 - 24 mar de 2024
Inauguración:
28 oct de 2023
Enlaces oficiales:
Web 
Documentos relacionados:
Descripción de la Exposición
O Museu de Arte Contemporânea/CCB assinala o depósito da Coleção Teixeira de Freitas com a apresentação da exposição Ou o desenho contínuo, uma seleção de desenho contemporâneo que inclui obras de mais de 50 artistas. Inspirada no título de um livro de Herberto Helder (Ou o Poema Contínuo, de 2001), esta exposição pressupõe um entendimento do desenho como um processo contínuo da prática artística. Até à vulgarização da fotografia e, recentemente, à sua utilização global através dos smartphones, o desenho foi o único processo artístico que todos, sem exceção, experimentámos, desde as primeiras tentativas de representação até ao desenho funcional e esquemático. Quando falamos de desenho, incluímos os desenhos preparatórios de artistas, os desenhos de projeto, o desenho encarado como medium especifico, os esquissos de arquiteto, os doodles de canto de página, as páginas de cadernos escolares cheias de reproduções de heróis de manga, as indicações de direção que garatujamos, os ... resumos esquematizados de reuniões, os organogramas, os esquemas com que tentamos orientar as nossas escolhas futuras, os mapas e o desenho científico — enfim, toda a atividade gráfica e inscritora. Estas diferentes tipologias do exercício do desenho são muito diversas, estendendo-se da informalidade quotidiana até ao desenho intencional praticado no contexto das artes. A Coleção Teixeira de Freitas inclui uma forte componente de desenhos de artistas, desde projetos até obras neste suporte específico. Algum tempo após o início da sua coleção pessoal, o colecionador decidiu, no contexto de uma empresa de consultoria sediada no Funchal — a Madeira Corporate Services —, iniciar uma coleção de desenho com a colaboração do curador brasileiro Adriano Pedrosa. Esse núcleo, agora integrado no conjunto da coleção, veio reforçar o interesse que o colecionador sempre manteve pelo desenho como prática de pensamento e projeto no contexto das artes visuais. Esta vertente conceptual corresponde à própria natureza do desenho: a linha é uma marcação entre um interior e um exterior, mas ela não existe no mundo (as coisas não têm contornos), embora seja eficaz, percetiva e cognitivamente, como sistema representacional — e, desde muito cedo, no nosso desenvolvimento pessoal. A escolhas dos artistas representados é muito ampla, incluindo não apenas figuras com percursos extensos mas também nomes emergentes à data da aquisição. Assim, ao lado de artistas como John Bock, Julie Mehretu, Martin Kippenberger ou Julião Sarmento, surgem outros muito menos conhecidos, revelando a capacidade de risco e o olhar atento da coleção em relação ao desenho contemporâneo. Também as tipologias são muito diversas, estendendo o entendimento do desenho a formulações muito díspares, algumas questionando mesmo a natureza do desenho enquanto medium ou expandindo-o no espaço, em construções tridimensionais. A presente exposição, que se desdobrará em dois momentos, organiza esta diversidade de tipologias e preocupações em oito núcleos, ou temas: a representação do corpo, a intervenção política, o uso de mapas e esquemas de organização do mundo, a tematização da forma, as referências arquitetónicas, o quotidiano, a escrita como exercício de desenho, e os desenhos que refletem conceptualmente sobre a própria prática. Os diferentes temas dialogam entre si e revelam a enorme diversidade da prática do desenho, desde a tónica nas suas componentes gráficas até às abordagens claramente conceptuais. Estes núcleos encontram-se assinalados na exposição por uma gradação de tons nas paredes da galeria, mas não são identificados. Como um jogo, cabe ao espetador encontrá-los e, eventualmente, criticar a divisão proposta — até porque, como é constatável, muitas das obras poderiam ser incluídas em mais do que uma classificação. A exposição será objeto de uma segunda parte, continuando a apresentação desta grande e diversa coleção de arte contemporânea, a inaugurar no mesmo espaço, em data a anunciar, no ano de 2024.

 

 

Entrada actualizada el el 30 oct de 2023

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