Exposición en São Paulo, Sao Paulo, Brasil

Ouroboros sucuri

Dónde:
Galeria Millan / Rua Fradique Coutinho, 1360/1430 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
Cuándo:
09 oct de 2021 - 06 nov de 2021
Inauguración:
09 oct de 2021
Horario:
De lunes a viernes de 10 a 19 h., sábado de 11 a 15 h.
Comisariada por:
Organizada por:
Artistas participantes:
Enlaces oficiales:
Web 
Descripción de la Exposición
Galeria Millan is pleased to present Ouroboros sucuri, the first solo show by Thiago Martins de Melo (São Luís, MA, Brazil, 1981) at the gallery, from October 9th to November 6th, 2021. The show, curated by Icelander Gunnar B. Kvaran, gathers 19 unseen paintings and sculptures, delivering a retrospective insight on the artist’s creation, as well as his different expressions throughout time. Thiago Martins de Melo’s trajectory reveals a project of multiple experiments on the act of storytelling and its possibilities, as it broadens pictorial techniques. These traces of the work can be seen in the exhibit combining stop-motion animation and sculpture pieces to the traditional support. The development of a plot in every piece expands and moves the technique, developing the artist’s intuitive process through references and signs. The curatorial strategy of Ouroboros sucuri is divided in two parts, where the first centers the serpent’s symbology. Its appearances in cultural and ... religious narratives throughout history is evoked in different ways in Martins de Melo’s work, such as the work that entitles the exhibition. The image representing the Ouroboros is a serpent that bites its own tale, composing a rounded shape. This remote concept was observed for the first time in Ancient Egypt and implies ideas such as the eternal return, evolution, and reconstruction. In Martins de Melo’s work the sign is revisited as a frame and a protagonist of the scenes - the serpent is as much the narrator as it is narrated, and it’s also a predecessor of the plot. The second part of the exhibition presents a “constellation of new works”, that according to Kvaran, reflect recent themes and formal solutions in Martins de Melo’s production. In this section, the poetic composition navigates through occultism and spiritualism, Indigenous and Afro-Brazilians cultural elements, as well as current politics subjects and others, all based on Postcolonial theories. To the curator, these works “form a complex construction, where the spectator goes through different zones of fiction based on reality. It’s this fusion between religious and spiritual signs and symbols, with social and political references of collective memory that construct this works with singular energy and insert them in the main painting tradition”. Saturated with meaning, the stories in the images are juxtaposed, producing layers of simultaneous representations, as in Ascensão – Queda – Aliança – Redenção (2021), work in which the title anticipates a narrative sequence that unfolds itself. These images unravel singular references, familiar to the artist’s constructive repertory. Works as Ogum Corisco no útero da terra – para Glauber Rocha e Naná Vasconcelos (2020) and Ogum Xoroquê expulsa os demônios de Caspar Plautius – para Tuíra Kayapó, Sebastião Salgado e Marighella (2019) invite the observer to identify and interpret the references and their assemblages in the plot displayed. The exhibition includes a brochure with some of the work’s images and the curatorial statement – a substantial and significant conversation between the curator and the artist, product of a long partnership built over the years. ABOUT THIAGO MARTINS DE MELO Master in Psychology - Theory and Research of Behaviour by Universidade Federal do Pará (UFPA-PA). Visual artist, works with painting, sculpture, installation, stop motion animation and printmaking. Among the main solo shows are: Necrobrasiliana - Museu Nacional da República, Brasília, Brazil (2019); Bárbara Balaclava - Saco Azul/Maus Hábitos, Porto, Portugal (2018) and at Fundação Joaquim Nabuco, Recife, Brazil (2016); Bárbaro Baroque - Gamma Galeria, Guadalajara, Mexico (2016); Teatro Nagô-Cartesiano e o Corte Azimutal do Mundo - Mendes Wood DM, São Paulo, Brazil (2013). Martins de Melo’s main participations in group shows include: La diosa verde reloaded - MAZ Museo de Arte de Zapopan, Jalisco, Mexico (2021); Un continente para Caliban - Videobrasil Pop-Up en Factoria Habana, La Habana Vieja, Cuba (2020); Dear Amazon: The Anthropocene - Ilmin Museum of Art, Seoul, South Korea (2019); Brazil V: Guerilla Art - Historical Struggles and Resistances - 21st Videoex: International Experimental Film & Video Festival Zurich, Zurich, Switzerland (2019); Quem não luta tá morto - arte democracia utopia - MAR Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brazil (2018); Queermuseu - Cartographies of difference in Brazilian art - EAV Escola de Arte Visuais, Parque Lage, Rio de Janeiro, Brazil (2018) and at Santander Cultural, Porto Alegre, Brazil (2017); Panoramas do sul - 20º Festival de Arte Contemporânea SESC Videobrasil, São Paulo, Brazil (2017); New Shamans: Contemporary Brazilian Arts - Rubell Family Collection, Rubell Museum, Miami, USA (2016); Adornos do Brasil Indígena: resistências contemporâneas - SESC Pinheiros, São Paulo, Brazil (2016); Os muitos e o um: arte contemporânea brasileira - Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brazil (2016); A Cor do Brasil - MAR Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brazil (2016); Soft Power: Art Brazil - Kunsthal KAdE, Amersfoort, Netherlands (2016); 12th Dakar Biennale - Dakar, Senegal (2016); Histórias da Infância - MASP Museu de Arte de São Paulo, São Paulo, Brazil (2016); The World is Made of Stories - Astrup Fearnley Museum of Modern Art, Oslo, Norway (2015); Imagine Brazil - DHC/ART Foundation for Contemporary Art, Montreal, Canada (2015), at Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brazil (2015), at Musée D'art Contemporain de Lyon, Lyon, France (2014) and at Astrup Fearnley Museet, Oslo, Norway (2013); 10th Mercosur Biennial - Santander Cultural, Porto Alegre, Brazil (2015); 31st São Paulo Biennial Como (...) coisas que não existem - SESC Campinas, Campinas, Brazil (2015) and at the Pavilhão da Bienal, São Paulo, Brazil (2014); 12e Biennale de Lyon Entre-temps... Brusquement, et ensuite - Lyon, France (2013); Convite à viagem - Rumos Artes Visuais - Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brazil (2013); To be with art is all we ask - Astrup Fearnley Museet, Oslo, Norway (2012); among others. ----------------------------------- Tenho tido o prazer de acompanhar o extraordinário desenvolvimento e as realizações de Thiago Martins de Melo já há mais de uma década. Pude testemunhar como ele conseguiu alcançar habilidades notáveis como pintor. Ele dominou as diversas técnicas da pintura figurativa, criou novos tipos de estruturas narrativas, que se articulam na tela em macro e micro-histórias, tempos e lugares divergentes, e uma mistura de ficção e realidade. Seus trabalhos demonstram a riqueza de seu conhecimento e de sua cultura – intelectual, espiritual e intuitiva – e seus próprios desenvolvimento e crescimento individuais. No início, as pinturas de Martins de Melo se relacionavam com sua experiência pessoal e familiar, com seu entorno mais próximo. Posteriormente, ele expandiu sua visão para incluir a complexidade da sociedade brasileira, chegando a inseri-la, junto com a sua iconografia, num contexto global. As pinturas abarcam ao mesmo tempo o mundo e a vida íntima do artista. São sempre concebidas e construídas em camadas de símbolos e figuras que lhe permitem incluir elementos heteróclitos da realidade e além. A vida concreta, histórica e social, está sempre presente, mas há também uma dimensão espiritual e religiosa, onde atuam energias e forças que não pertencem ao nosso mundo terreno. Há também a política, uma forma de resistência que revela os mecanismos internos da injustiça e da discriminação social. Martins de Melo se preocupa com seus compatriotas, em especial com os marginalizados da sociedade brasileira. No entanto, orientado pela noção de “sincretismo”, ele consegue estender seu discurso a uma cena mais universal, onde os signos, os símbolos e os diferentes elementos cosmológicos assumem um sentido mais aberto, de amplo campo semântico, que se ancora em diversas realidades de diferentes épocas da humanidade. Em seu ambicioso projeto como artista e contador de histórias, Martins de Melo ampliou e reinventou a noção de pintura ao transformar suas cenas pictóricas em animações e objetos escultóricos, ou experiências teatrais. Em suas obras, muitas narrativas acontecem simultaneamente, envolvendo acontecimentos e pessoas reais, bem como forças espirituais, mas sempre com um profundo senso estético e uma preocupação com a coerência e a clareza. Suas imagens fortes e poderosas são apropriadas, criadas e, então, postas em diálogo na tela. Na maioria das vezes surgem de sua imaginação, inspiradas pelo folclore, pelos mitos antigos e eventos sociais históricos, cruéis ou sublimes. Seja qual for o assunto, pode-se sentir em suas obras o prazer de pintar, a forma como ele manipula os materiais e os pincéis com sensualidade e satisfação. Esta exposição apresenta um momento no tempo da obra de um artista que se encontra em uma contínua e vigorosa trajetória. Ele abriu e ampliou seus objetos e suas abordagens pictóricas. Somos aqui confrontados com obras de grande complexidade em termos de temas e soluções formais. Encontramos motivos fortes e recorrentes, como a serpente, um símbolo local e universal que cruzou religiões e tempos históricos e apareceu em várias obras de mestres mais antigos e contemporâneos. A primeira parte desta exposição apresenta uma seleção de trabalhos nos quais o artista revisita esse motivo da serpente, que lhe dá o título Ouroboros Sucuri. Na segunda parte, selecionamos uma constelação de novas obras; esculturas e pinturas que mostram a experimentação em curso do artista no que se refere a novidades formais e narrativas inovadoras, abordando a cultura, o espiritismo, o ocultismo, os mitos e a política dentro de um discurso pós-colonial. Juntos, formam uma construção complexa, em que o espectador passa por diferentes zonas da ficção baseada na realidade. É essa fusão de signos e símbolos, religiosos e espirituais, e referências sociais e políticas da memória coletiva que carregam essas obras com a sua energia singular e que as inserem na grande tradição da pintura histórica. Embora as obras de Martins de Melo sejam convidativas, sedutoras e intrigantes, requerem certo tipo de interpretação do espectador. Por isso, pensamos que seria esclarecedor deixar o artista falar por si e nos contar sobre suas referências e seus ingredientes pictóricos mais importantes. Seja bem-vindo ao pensamento de Thiago Martins de Melo. Gunnar B. Kvaran

 

 

Entrada actualizada el el 28 oct de 2021

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