Exposição colectiva com os artistas C.B. Aragão, Claudia Fischer, João Grama, Marta Alvim. Uma mostra que apresenta trabalhos de fotografia e imagem, invocando paisagens e experiências, culturais, geográficas, e sensoriais, nem sempre óbvias.
Comissariado por Alda Galsterer.
Os Artistas da exposição:
C.B. Aragão
Nasceu no Rio de Janeiro / Brasil em 1949. Vive e trabalha em Portugal.
C. B. Aragão trabalha activamente com o acaso: "Quando o acaso consegue materializar algo inimaginável, é quando a minha obra se oferece à vida. O resultado será sempre a combinação do arremesso de vários objectos desprovidos de sentido. Todas as coisas têm o sentido do vazio, do instante. Não têm começo nem fim, nem há erro nelas." O artista aceita o poder criador do caos.
As suas imagens trespassam o campo de imagem estática / imagem em movimento, bebendo muito da cultura da pop-art movimento que seguiu de perto, quando viveu e trabalhou na Nova Iorque do final dos...anos 80.
O fotógrafo iniciou a sua carreira artística com exposições a partir dos anos 1980. Expôs individualmente em galerias, museus e instituições culturais em países como a Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Espanha, EUA, Itália, Japão, México, e Portugal.
Claudia Fischer
Claudia Fischer nasceu na Alemanha em 1969, vive e trabalha em Lisboa.
Estudou Linguistica e Literatura Inglesa e Russa na Universidade Friedrich Schiller, Jena e no Instituto Pushkin, em Moscovo; cursou Fotografia no Kent College of Art and Design, Rochester e no Bournemouth College of Art and Design, Fotografia e Arte dos media na Hochschule für Grafik und Buchkunst - Academy of Visual Arts, em Leipzig e fez o Mestrado em Belas Artes na Bauhaus University, Weimar e Brookes University Oxford.
Nos seus trabalhos fotográficos, a artista demonstra sempre um grande interesse pelo "objecto", explorado de forma minuciosa e com muita atenção.
Algumas das suas principais exposições individuais foram: Ausloten (2015), Galeria Belo-Galsterer; Anderswo (2014), Jenaer Kunstverein; Verankern (2014), Mosteiro St Augustine, Gotha; Kostbare Fracht (2012), Inventur (2010), e Heimische Arten(2009) na Galeria Loris Berlin; Bodenlos (2011), Galeria Schöning, Frankfurt a. Main; Personal Belongings (2007), Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
João Grama
Nasceu em Lisboa em 1975. Vive e trabalha em Portugal.
Fotógrafo seleccionada para o Prémio EDP Novos Artistas em 2015, João Grama tem-se manifestado e confirmado como artista emergente na cena artística portuguesa. Só no início de 2016 terá duas exposições individuais em dois museus importantes portugueses: hoje O mar não deixa , no MNAC - Museu Nacional Arte Contemporânea do Chiado, Lisboa, e The Age of Danger com comissariado de Nuno Faria, no CIAJG - Centro Internacional Artes José Guimarães, Guimarães.
O artista explora as fronteiras do visível e invisível - estudando fenómenos da natureza e do tempo, assim como as culturas rurais portuguesas para tornar visível aquilo que não vemos, como por exemplo a 'vida escondida' dos pescadores de perceves no Algarve; as suas imagens tornam-se pesquisa poetica e política. O mistério da imagem é aquilo que ela (não) revela.
Marta Alvim
Nasceu no Porto em 1979. Vive e trabalha em Portugal.
Ela é artista visual e realizadora de filmes. Seu trabalho é uma investigação formal para entender o ser humano e a sociedade contemporânea, explorando as convergências entre o cinema experimental e arte contemporânea através da fotografia, instalação, som e arte contemporânea (filme e vídeo). O seu trabalho explora os conceitos de natureza, tempo, consciência e realidade através de um discurso crítico que se foca sobretudo nos aspectos politico, espiritual e social da condição humana.
Desde 2007 tem apresentado o seu trabalho em galerias, museus, centros de arte e festivais em vários países, entre eles a Alemanha, Espanha, Hungria, Nova Iorque nos EUA, México, e Portugal.
Entrada actualizada el el 06 abr de 2016
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